Caiado entrega atendimento pediátrico 100% humanizado em Jataí

Governador Ronaldo Caiado na inauguração da ala pediátrica do Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho

O atendimento médico para crianças no Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ) eleva o padrão de qualidade no sistema de saúde pública no município. Com investimento estadual de R$ 100 mil, a ala pediátrica foi inaugurada nesta sexta-feira,31, pelo governador Ronaldo Caiado, que destacou o conceito 100% humanizado.

“A criança é tratada como ela deve ser tratada, num ambiente que não lhe estressa. Isso faz com que haja um menor período de internação e não saia traumatizada do hospital”, ressaltou o governador.

Acompanhado do prefeito de Jataí, Humberto Machado, o governador vistoriou a nova estrutura construída no HEJ, estadualizado em 2020 e que recebe R$ 998 mil mensais de repasse do Governo de Goiás para custeio.

O novo setor é estruturado com leitos de internação, isolamento e atendimento especializado para pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Este é um atendimento que talvez seja pioneiro nos hospitais em Goiás”, frisou Caiado. O local possui ainda uma brinquedoteca.

Autonomia

A unidade hospitalar também ganhou uma nova usina de oxigênio que confere mais segurança e autonomia nos procedimentos médicos. Construída a partir de parceria com a BRF Alimentos, tem capacidade de produção de 600 metros cúbicos do produto por dia, usados exclusivamente para o HEJ. “Trouxemos, do ponto de vista cirúrgico, ambulatorial e clínico, aqui para o hospital estadual de Jataí o mesmo padrão que se faz em Goiânia”, acrescentou o governador.

O vice-governador Daniel Vilela destacou a descentralização dos serviços de saúde. “Tem proporcionado cada vez mais um serviço de qualidade e de pleno atendimento a toda população que depende do serviço público aqui na nossa cidade e região”, afirmou. A inauguração integra a comemoração aos dois anos de convênio para a gestão da unidade firmado entre a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundhc-UFG), Universidade Federal de Goiás e Governo do Estado.

Com entrada para urgência e emergência, o hospital atua em atendimentos de média a alta complexidade em 136 leitos, sendo 20 de UTI. Está equipado para exames de tomografia, raio-x, ultrassom, doppler, eletrocardiograma, endoscopia e laboratório. O centro cirúrgico possui cinco salas, onde no último semestre de 2022 foram realizados 395 procedimentos mensais. “O governador não tem medido esforços em proporcionar à população da região uma saúde no nível que tem em Goiânia, no nível que se tem em qualquer outra parte do nosso país”, pontuou o diretor geral da unidade, Paulo de Tarso.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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