Instagram permite uso de Gifs nos Stories

O Instagram liberou nesta terça-feira (23) uma atualização que promete deixar os Stories muito mais divertidos, já que será possível usar gifs em imagens e vídeos. “O catálogo de GIFs, disponibilizado pelo GIPHY, vai permitir que os usuários sejam ainda mais criativos. É possível navegar pelas tendências atuais ou procurar uma figurinha por temáticas diferentes, que vão de corações giratórios a gatos dançarinos”, informou a empresa em comunicado oficial.

Para usar os gifs, basta gravar o vídeo, o Boomerang ou tirar a foto, entrar na barra de ferramentas, procurar pela opção “GIF” e adicionar a figurinha animada que você deseja. São muitas opções e o Instagram diz que vai atualizar o catálogo sempre que possível. Assim, apenas os gifs disponíveis poderão ser usados, ou seja, não adianta querer colocar a Nazaré Confusa no meio do conteúdo que isso ainda não vai acontecer.

A rede social ainda aproveitou para comunicar a todos os usuários que, muito em breve, será possível carregar fotos e vídeos de qualquer tamanho nos Stories sem que eles fiquem cortados ou pela metade. “Ao carregar uma foto ou vídeo, faça o movimento de pinça para compartilhar nas dimensões originais, sem se importar se é quadrado, retrato ou paisagem. As partes extras poderão ser preenchidas com uma cor personalizada que combina com seu conteúdo”, explica a empresa.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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