Nova tabela altera pagamento do INSS dos empregados domésticos

A alteração nos valores começa a valer a partir de fevereiro

O reajuste da tabela de Contribuição do INSS vai alterar o recolhimento dos empregados domésticos a partir de fevereiro. O aumento é retroativo ao dia 1º de janeiro e será de 2,07% correspondendo ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), já que esse reajuste varia de acordo com o salário do empregado doméstico, as alíquotas são relativas aos salários do mês de janeiro, sendo esse o motivo de serem recolhidas em fevereiro. Além de essa mudança também surtir efeito no salário-família, a alteração será com base na variação do salário mínimo de 1,81%.

Segundo a receita federal, o sistema eSocial que gera as guias para o recolhimento das contribuições trabalhistas e previdenciárias promovem a atualização automática dos valores descontados. O empregador também deve estar atento para evitar ações trabalhistas, já que é o responsável pelo desconto da parte do trabalhador e também da parte dele no Documento de Arrecadação do eSocial (DAE), caso o empregador não faça este recolhimento, ele será multado podendo ser acionado na justiça trabalhista.

 

Tabela de Contribuição ao INSS 2018

Os percentuais de contribuição previdenciária de empregadores e empregados de acordo com a faixa salarial:

Até R$ 1.693,72, haverá recolhimento de 8% pelo empregado e 8% pelo patrão.

De R$ 1.693,73 até R$ 2.822,90, haverá recolhimento de 9% pelo empregado e 8% pelo patrão.

De R$ 2.822,91 até R$ 5.645,80, haverá recolhimento de 11% pelo empregado e 8% pelo patrão.

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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