Casal teve placa de carro furtada e criminoso cobra para devolver

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Um casal teve a placa do carro furtada e o criminoso deixou um bilhete exigindo dinheiro para devolver o item. O caso ocorreu em Fortaleza, no Ceará, e está sendo investigado pela Polícia Civil do Estado (PC-CE).

A cirurgiã dentista proprietária do automóvel informou que estava junto ao marido em um aniversário, quando um amigo do casal pediu emprestado um macaco, pois um pneu do carro dele estava furado. O marido foi ao veículo buscar a ferramenta e se deparou com o bilhete. Ele percebeu que a placa havia sido roubada.

“Sua placa de volta. Evite problemas e gasto absurdo para fazer outra. Devolução imediata”, dizia o bilhete, que tinha um número para contato e a informação que o pagamento deveria ser feito via Pix.

A vítima explicou que o carro estava estacionado ao lado do restaurante onde estava acontecendo aniversário. Ela ainda alegou que em nenhum momento pensou em fazer a transferência, pois sabia que seria um novo golpe. “Antes de entrar em contato com a pessoa, a gente verificou se o telefone era [uma chave] Pix, mas não era”, comentou a cirurgiã, que mantém a identidade preservada.

Ela disse que o marido entrou em contato com o número informado e tentou conseguir uma chave Pix, alegando que faria a transferência. O criminoso, no entanto, seguiu exigindo que o dinheiro fosse repassado antes da devolução.

Todo o caso foi publicado nas redes sociais. A mulher alegou que o criminoso ficou sabendo da postagem e comentou com o marido dela a respeito. O infrator afirmou que não iria enviar a chave Pix, pois não queria ser rastreado.

O casal informou que, após toda repercussão, o contato com o criminoso diminuiu. Eles acreditam que o motivo foi pela repercussão midiática do caso. Por meio de uma nota, a PC informou que está apurando as circunstâncias de um furto registrado no bairro e que o caso foi transferido para outra unidade policial após o registro do Boletim Eletrônico de Ocorrência (BO) .

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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