Governo de Goiás divulga funcionamento dos serviços de saúde no feriado de Páscoa

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), informa que os hospitais e unidades de saúde estaduais funcionarão, em regime de plantão, para atendimentos de urgência e emergência durante o feriado de Páscoa. Funcionarão dessa forma em Goiânia, o Hospital Estadual da Mulher (Hemu), Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), e a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL).

No Hemu e no HEMNSL, a assistência médica e os setores administrativos funcionarão em regime escalonado, voltando à normalidade, na segunda-feira,10. No Hugo e no Hugol não haverá expediente administrativo durante o recesso.

O Hospital Alberto Rassi (HGG) fecha para atendimento ambulatorial nesta quinta-feira,06, e sexta-feira,07. Durante o feriado permanece normal o atendimento aos pacientes internados e regulados para a unidade, bem como a realização das cirurgias e transplantes renais e de fígado, caso haja doação de órgãos.

No Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) não haverá atendimento ambulatorial de consultas e terapias na sexta-feira. O atendimento aos pacientes internados será mantido sem interrupção.

No Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária Colônia Santa Marta (HDS) funcionarão normalmente os serviços de Ambulatório de Curativos, Residência Assistencial, Unidade de Cuidados Prolongados e Serviço de Atendimento Domiciliar. Os demais atendimentos serão retomados na segunda-feira.

HDT e Ceap-SOL

O Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT) funciona normalmente durante o feriado para atendimentos de emergência. A farmácia ambulatorial e o ambulatório estarão fechados na quinta-feira e sexta-feira e retornam ao funcionamento normal na segunda-feira.
No Ceap-Sol os atendimentos ambulatoriais médicos e não médicos serão suspensos amanhã e sexta-feira. No entanto, a Casa de Apoio e Núcleo de Internação funcionam normalmente seguindo o fluxo de recebimento de pacientes via Central de Regulação.

Região Metropolitana e interior

Nos hospitais estaduais de Aparecida de Goiânia (Heapa), Anápolis (Heana), Pirenópolis (Heelj), Luziânia (HEL), Jaraguá (Heja), Itumbiara (HEI), São Luís de Montes Belos (HSLMB) e Jataí (HEJ) o serviço de urgência e emergência funcionará normalmente em regime de plantão. Já os setores administrativos estarão fechados e retornam na segunda-feira, 10 .

Os Hospitais Estaduais de Trindade (Hetrin), do Centro-Norte Goiano (HCN) e de Formosa (HEF) não terão expediente administrativo na sexta-feira. O atendimento assistencial funcionará em regime de plantão.

No Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás (Herso) os atendimentos de urgência e emergência funcionam em regime de plantão. Não haverá expediente administrativo na sexta-feira. Já os atendimentos eletivos funcionam até amanhã, com retorno na segunda-feira, já as cirurgias eletivas programadas serão realizadas normalmente.

Policlínicas

As Policlínicas da cidade de Goiás e São Luís de Montes Belos não funcionarão na sexta-feira, retornando à normalidade na segunda-feira. Nas Policlínicas de Posse, Quirinópolis, Goianésia e Formosa funcionará apenas o serviço de hemodiálise, na sexta-feira e sábado. Os demais serviços estarão suspensos e retornam na segunda-feira.

Assistência Toxicológica

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Goiás (Ciatox) permanece em plantão 24 horas. O Disque Intoxicação (0800 646 4350) repassa aos profissionais de saúde e ao público em geral orientações sobre intoxicações, envenenamentos e acidentes com animais peçonhentos.

Juarez Barbosa

A Central Estadual de Medicação de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac) interromperá suas atividades na quinta-feira e sexta-feira, retornando o atendimento na segunda-feira.

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Ministro do STJ diz que autismo é ‘problema’ e que clínicas são ‘passeios’

Na última sexta-feira, 22, durante um evento em São Paulo, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antônio Saldanha, fez declarações polêmicas sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Saldanha afirmou que o autismo é um “problema” e que as clínicas especializadas em tratamento promovem “passeios na floresta” para as crianças.
“Para os pais, é uma tranquilidade saber que o seu filho, que tem um problema, vai ficar de 6 a 8 horas por dia em uma clínica especializada, passeando na floresta. Mas isso custa,” disse Saldanha durante o Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde. Essa comparação gerou forte reação entre os presentes e na comunidade autista.
 
A advogada Aline Plentz, que coordena um grupo que luta pelos direitos de pessoas autistas na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Jabaquara (SP), se sentiu ofendida pelas palavras do ministro. “Eu, como mãe de um autista, me senti totalmente ofendida. Não é uma tristeza ter uma pessoa com deficiência na família. Tristeza é ter um ministro nos representando e ter uma fala tão infeliz como esta,” destacou.
A promotora de Justiça do Amapá, Fábia Nilci Santana de Souza, também criticou as declarações de Saldanha. “Foi muito infeliz a fala, quando ele mencionou que, aos pais, era muito cômodo encaminhar os filhos para uma clínica, para ficarem 6 ou 8 horas. Eu tenho um filho autista de 17 anos, ele sofre por isso, a família sofre. E não existe a família ficar feliz quando tem um filho com transtorno que sofre discriminação, sofre exclusão,” disse.

Crítica à Lei Romário

Durante a palestra, transmitida no canal do YouTube do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Saldanha criticou a Lei Romário, que instituiu critérios para que beneficiários de planos de saúde possam solicitar a cobertura de procedimentos não incluídos no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Essa Lei 14.454, chamada de Lei Romário, porque o senador Romário foi indicado como relator. Não por acaso, mas ele tem um filho com problemas de cognição, uma filha, não sei bem… É uma lei que abriu, não fala em medicina baseada em evidência, ela fala o seguinte: se vier um laudo técnico, tem que conceder [tratamento],” explicou.
Saldanha também afirmou que “qualquer um” pode ter “fator de autismo”. “Então, crianças que estão dentro do espectro, Transtorno do Espectro Autista, que é uma abrangência, o autismo pode ser, qualquer um de nós pode ter um fator de autismo, qualquer um de nós, acredito que eu, deva ter também, mas é um espectro enorme e começaram a brotar clínicas de autismo.”
 
O autismo, segundo o Ministério da Saúde, é um problema no desenvolvimento neurológico que prejudica a organização de pensamentos, sentimentos e emoções. As características incluem dificuldade de comunicação, socialização e comportamento limitado e repetitivo. Os sinais de alerta surgem nos primeiros meses de vida, mas a confirmação do diagnóstico costuma ocorrer aos dois ou três anos de idade.

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