Comerciante coloca aviso pedindo para que ladrão não tente invadir pela 3ª vez

Comerciante coloca placa pedindo para que ladrão não tente invadir pela 3ª vez

Um comerciante de Goiânia colocou um aviso inusitado na porta de sua loja, no Setor Vila Nova. Após duas tentativas de arrombamento em menos de três dias, Weykson Messias Alves, de 30 anos, deixou um recado para o eventual ladrão que passar pelo local outra vez. No papel grudado com durex na entrada do estabelecimento, o dono solicita que o criminoso não volte a causar prejuízos.

O aviso do comerciante em Goiânia

De acordo com Weykson, há quase meses houve um furto em sua loja que gerou prejuízo de quase R$ 5 mil. O comerciante contou ao g1 que o ladrão conseguiu levar notebooks, celulares, liquidificador e vários materiais da açaiteria.

Segundo ele, os assaltos estão cada vez mais comuns na região, e que donos de estabelecimentos no Setor Vila Nova estão se juntando para tentar mudar essa situação. Os comerciantes criaram até mesmo um grupo para conversar sobre os casos.

A ideia de Weykson, ao colocar a “placa” na porta da açaiteria, era apelar para o emocional do ladrão. Normalmente, as tentativas de arrombamento ocorrem na parte da madrugada, devido à falta de movimento nas ruas da região. No último mês, ainda de acordo com Weykson, foram 11 assaltos apenas no último mês.

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MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

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