Motorista é preso após arrastar cavalo no fusca, em Piracanjuba

Motorista de fusca é preso após arrastar cavalo por 10 km, em Piracanjuba

O motorista de um fusca foi preso após ser flagrado arrastando um cavalo, amarrado em uma corda, por 10 quilômetros. O caso aconteceu em Piracanjuba, no sul de Goiás. A prisão ocorreu na tarde desta quarta-feira, 5. 

Nas imagens, gravadas por testemunhas, é possível ver o cavalo sendo puxado por uma corda que estava amarrada no carro azul. O motorista aumenta a velocidade ao decorrer do caminho, enquanto o animal tenta acompanhá-lo. 

O suspeito foi preso na zona rural do município, em uma propriedade onde o cavalo também se encontrava. De acordo com a Polícia Civil, ele foi autuado pela prática de maus-tratos a animais. 

A corporação informou também que, apesar da situação, o cavalo não sofreu lesões aparentes e se encontrava bem cuidado pelo autor. O suspeito não possui passagens pela polícia. 

Confira o vídeo:

Crime de maus-tratos 

De acordo com a Lei 9.605/98, artigo 32, maus-tratos são condutas que causam sofrimentos em animais domésticos, silvestres, nativos ou exóticos. Podem ser condutas como abandono, envenenado, mantê-los em lugares pequenos sem possibilidade de circulação e higiene, não se abrigar do sol, não alimentar, não dar água, entre outros. 

Atualmente, é previsto na legislação pena de três meses a um de detenção, que pode ser aumentada em até um terço em caso de morte animal.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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