Marvvila anuncia turnê após eliminação do BBB 23

Marvvila no café do eliminado do Mais Você.

A ex-sister Marvvila deixou o Big Brother Brasil (BBB 23) nesta semana e já confirmou ao Gshow que fará a primeira turnê internacional em agosto. A cantora estava emparedada com Amanda, Domitila Barros e Larissa. Quem recebesse menos votos seria a pessoa eliminada da semana. A participante recebeu 16,95% dos votos e foi a 12ª eliminada do reality show.

Apesar de não concorrer ao prêmio milionário, a cantora demonstra estar contente com o futuro da carreira após o programa. Em entrevista , ela participante demonstrou ser grata pela trajetória dentro da casa do BBB. “O saldo é extremamente positivo. Estou louca para voltar a cantar e saber que a agenda de shows está lotada me deixa muito feliz. Ainda vou ter a oportunidade de fazer uma turnê em Portugal em agosto”, disse a ex-brother.

Carreira Musical

A cantora é conhecida popularmente como “A pagodeira” por causa de uma das músicas mais famosas dela ter este título. A artista participou do The Voice Brasil no ano de 2016 e a experiência reacendeu a vontade de seguir a carreira musical. Durante a pandemia, Marvvila lançou o primeiro single.

O sucesso foi tanto que, em 2022, realizou o sonho de cantar no palco Favela do Rock in Rio. Ela descobriu a paixão pela música na igreja em que frequentava. Apesar de seguir o estilo gospel no começo da carreira, a artista se identificou com outro estilo: o pagode.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ministro do STJ diz que autismo é ‘problema’ e que clínicas são ‘passeios’

Na última sexta-feira, 22, durante um evento em São Paulo, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antônio Saldanha, fez declarações polêmicas sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Saldanha afirmou que o autismo é um “problema” e que as clínicas especializadas em tratamento promovem “passeios na floresta” para as crianças.
“Para os pais, é uma tranquilidade saber que o seu filho, que tem um problema, vai ficar de 6 a 8 horas por dia em uma clínica especializada, passeando na floresta. Mas isso custa,” disse Saldanha durante o Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde. Essa comparação gerou forte reação entre os presentes e na comunidade autista.
 
A advogada Aline Plentz, que coordena um grupo que luta pelos direitos de pessoas autistas na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Jabaquara (SP), se sentiu ofendida pelas palavras do ministro. “Eu, como mãe de um autista, me senti totalmente ofendida. Não é uma tristeza ter uma pessoa com deficiência na família. Tristeza é ter um ministro nos representando e ter uma fala tão infeliz como esta,” destacou.
A promotora de Justiça do Amapá, Fábia Nilci Santana de Souza, também criticou as declarações de Saldanha. “Foi muito infeliz a fala, quando ele mencionou que, aos pais, era muito cômodo encaminhar os filhos para uma clínica, para ficarem 6 ou 8 horas. Eu tenho um filho autista de 17 anos, ele sofre por isso, a família sofre. E não existe a família ficar feliz quando tem um filho com transtorno que sofre discriminação, sofre exclusão,” disse.

Crítica à Lei Romário

Durante a palestra, transmitida no canal do YouTube do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Saldanha criticou a Lei Romário, que instituiu critérios para que beneficiários de planos de saúde possam solicitar a cobertura de procedimentos não incluídos no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Essa Lei 14.454, chamada de Lei Romário, porque o senador Romário foi indicado como relator. Não por acaso, mas ele tem um filho com problemas de cognição, uma filha, não sei bem… É uma lei que abriu, não fala em medicina baseada em evidência, ela fala o seguinte: se vier um laudo técnico, tem que conceder [tratamento],” explicou.
Saldanha também afirmou que “qualquer um” pode ter “fator de autismo”. “Então, crianças que estão dentro do espectro, Transtorno do Espectro Autista, que é uma abrangência, o autismo pode ser, qualquer um de nós pode ter um fator de autismo, qualquer um de nós, acredito que eu, deva ter também, mas é um espectro enorme e começaram a brotar clínicas de autismo.”
 
O autismo, segundo o Ministério da Saúde, é um problema no desenvolvimento neurológico que prejudica a organização de pensamentos, sentimentos e emoções. As características incluem dificuldade de comunicação, socialização e comportamento limitado e repetitivo. Os sinais de alerta surgem nos primeiros meses de vida, mas a confirmação do diagnóstico costuma ocorrer aos dois ou três anos de idade.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp