Suspeito de agressão a cachorro é preso sem fiança em Goianira

cachorro

Um homem foi preso em flagrante sem direito a fiança por suspeita de ter agredido o próprio animal de estimação em Goianira. Agentes da Polícia Civil (PC) chegaram ao local após receberem diversas denúncias anônimas. O cachorro estaria sendo maltratado há anos, de acordo com vizinhos.

 

O cachorro apresentava ferimentos nas duas orelhas, estava com coleira bastante apertada e mancava por provável lesão óssea. O problema na pata teria sido causado por um cabo de rodo. Além disso, ele era mantido preso a uma curta corrente de aço que o expunha ao sol.

 

O tutor do cachorro e autor do crime foi autuado em flagrante e o animal depositado a um familiar do autor, que não reside no mesmo local e que se dispôs a procurar tratamento veterinário para o cão. O homem foi conduzido para um presídio em Trindade, enquanto aguarda os desdobramentos do Poder Judiciário.

 

A pena para  abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos aumentou há cerca de três anos. A condutas é punida com reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda. O crime não permite o arbitramento de fiança pela autoridade policial.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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