Goianas presas por tráfico na Alemanha: o que se sabe sobre o caso

Goianas presas por tráfico na Alemanha: o que se sabe sobre o caso

Há mais de um mês, duas goianas foram presas na Alemanha por suspeita de tráfico de drogas. Kátyna Baía e Jeanne Paolini tiveram as malas trocadas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Assim que chegaram a Frankfurt, as autoridades alemãs prenderam ambas por conta das substâncias encontradas na bagagem. Elas seguem detidas na Europa.

As goianas presas na Alemanha

No dia 5 de março, a empresária Kátyna, de 44 anos, e a sua esposa Jeanne, uma veterinária de 40 anos, estavam viajando de Goiânia para Frankfurt, com conexão em Guarulhos. A intenção era passear juntas por alguns países da Europa, mas o sonho logo se tornou um pesadelo. Assim que desembarcaram na Alemanha, as goianas foram presas por tráfico internacional de drogas.

A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação com investigações de traficantes que levam cocaína para a Europa ao utilizar bagagens de passageiros inocentes. Até agora, seis pessoas foram presas.

O órgão, inclusive, já se manifestou a respeito do caso de Kátyna e Jeanne, afirmando que há fortes indícios de que elas são inocentes. As autoridades alemãs também acreditam nisso, mas querem ter acesso a todos os vídeos e ao inquérito completo da PF antes de soltar as goianas.

Nesta segunda-feira, 10, familiares e a advogada das goianas viajaram para Frankfurt na intenção de dar suporte e acolhimento para as duas. A viagem tem apoio da PF e da embaixada brasileira na Alemanha.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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