Municípios de Goiás iniciam operações contra ataques em escolas

Polícia autua mais de 50 adolescentes por ameaças de ataques a escolas em Goiás

Nesta semana, as constantes ameaças a massacres em escolas vêm ganhando uma proporção cada vez maior. Somente em Goiás, as autoridades precisaram agir para impedir novos casos em Goiânia, Edeia, Rio Quente, Bela Vista de Goiás, Terezópolis e Rio Verde.

As forças policiais entraram em estado de alerta após o ataque em um colégio de Santa Tereza de Goiás, e diferentes municípios colocam em prática medidas para coibir essas ações.

Medidas para conter ataques em escolas de Goiás

Nesta quarta-feira, 12, a Prefeitura de Goiânia anunciou que vai dar início à Operação Escolas Sem Violência, com acompanhamento de entrada e saída de alunos, além de palestras de combate ao bullying.

Já em Aparecida de Goiânia, haverá a implementação de um sistema de acesso com identificação digital nas unidades de ensino, com botão de segurança com conexão junto ao Centro de Inteligência Tecnológica (CIT). Com isso, o alerta poderá acionar a Guarda Civil Municipal, a Polícia Militar (PM) e a Patrulha Escolar.

As forças policiais vêm colocando em prática os métodos de prevenção, e reforçando o patrulhamento perto de escolas. Em Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia, as autoridades apreenderam um adolescente de 14 anos que estava fazendo apologias a massacres nas unidades de ensino.

Ainda nesta semana, em Goiânia, a Polícia Civil (PC-GO) cumpriu mandado de busca e apreensão e encontrou materiais de apologia ao nazismo e simulacros de armas de fogo na casa de um adolescente. Em Goiás, as cidades de Santa Tereza de Goiás, São Miguel do Araguaia, Santa Terezinha de Goiás, Bonfinópolis, Mundo Novo e Trombas suspenderam as aulas.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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