Em março, inflação em Goiânia é a quarta maior do Brasil

Petrobrás anuncia nova redução no preço da gasolina

A inflação está em alta no Brasil. Voltando os olhos para o estado de Goiás, a capital Goiânia é a quarta cidade com maior porcentagem do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atingindo 1,02% em março. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados nesta terça-feira, 11, e a gasolina é uma das principais vilãs.

Inflação em Goiânia e no Brasil

Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula 3,08% em Goiânia. Com o aumento de 1,02% em março, a capital goiana se coloca acima da média nacional, que foi de 0,71% no mês passado. O principal motivo por trás desse crescimento é a questão do transporte, sobretudo com o valor mais caro da gasolina.

Somente o grupo de transportes puxou 3,35% da inflação em Goiânia. Dentro desse número, a gasolina foi responsável por 13,01% do total. Por outro lado, o óleo diesel voltou a registrar queda, desta vez de 2,37% em março. Apenas em 2023, a porcentagem já chega a 8,34% de queda.

O cálculo do IPCA abrange cerca de 380 itens. O segundo com mais peso na inflação em Goiânia foi o de energia elétrica residencial, com mais de 3% de alta. Em contrapartida, o grupo de alimentação e bebidas voltou a cair no mês, com variação de 0,37% para baixo.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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