Caiado discute com ministra liberação de verba para saúde em Goiás

Ronaldo Caiado se reúne com ministra da Saúde em busca de recursos para o Estado

O governador Ronaldo Caiado se reuniu em Brasília nesta quinta-feira, 13, com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para tratar da liberação de recursos que visam dar continuidade na interiorização da saúde em Goiás.

“Viemos aqui, mais uma vez, buscar por parte da ministra o repasse para atender, pelo menos parcialmente, a expansão que fizemos na Saúde de Goiás, interiorizando a qualidade de hospitais e policlínicas”, afirma Caiado.

Durante a visita foi protocolado junto ao ministério o pedido de ajuda para custear as despesas na saúde sem estourar o teto de gastos e manter a qualidade do atendimento. O governador disse que a ministra entendeu seus posicionamentos e que saiu do encontro com uma perspectiva muito positiva. O pedido do Estado já está sendo avaliado pela equipe técnica do Ministério da Saúde.

O Secretário da Saúde de Goiás, Sérgio Vencio, presente na reunião, destacou a necessidade dos recursos, uma vez que as despesas do Estado com a saúde aumentou. “Foi uma reunião muito produtiva, viemos aqui para pedir ajuda, para que a gente possa custear as nossas despesas na saúde sem estourar o teto de gastos e manter a qualidade dos nossos atendimentos nos 24 hospitais que temos hoje.”

Segundo o secretário, entre 2019 e 2022 o Estado teve 107% de aumento na produção de procedimentos, dentre eles diárias de internações, ampliação de leitos de UTIs, cirurgias, consultas e exames. Toda essa produção gerou um custo maior, que não necessariamente representou aumento nas verbas recebidas do Ministério da Saúde.

É a segunda vez nos últimos meses que o governador vai a Brasília na busca apoio do governo federal. Em março, Caiado se reuniu com a ministra da Saúde em busca de repasses de verbas para o SUS. Na ocasião, o Estado solicitou R$ 500 milhões em recursos para custeio.

Investimentos

Desde 2019, o Governo de Goiás investiu mais de R$ 14 bilhões em saúde no Estado. Foram entregues seis policlínicas nos municípios de Posse, Goianésia, Quirinópolis, São Luís de Montes Belos, cidade de Goiás e Formosa. Em 2018 a saúde pública tinha 1,6 mil leitos de internação; hoje são 3,4 mil leitos, sendo 855 de UTI, distribuídos em 23 municípios. Os recursos para custeio englobam pagamento de pessoal, de material de consumo e contratação de serviços de terceiros, por exemplo.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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