Goiânia teve aumento na diária média de viagens e na taxa de ocupação em 2022 

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Uma pesquisa revelou que aumentou a taxa de ocupação e a quantidade média de dias de viagens de turistas em Goiânia. O acréscimo de 24% e 25%, respectivamente, ocorreu em comparação com o período anterior ao da pandemia, de acordo com a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa). O tempo fora de caso variou entre cinco e nove dias.

 

O levantamento indicou ainda o Nordeste como destino de viagem mais procurado pelos brasileiros em 2022. As cidades de Salvador, Porto de Galinhas, Recife e São Paulo foram as eleitas como melhores para descanso ou trabalho. A maioria (42%) das viagens  foi feita por pessoas entre os 40 e 60 anos.

 

As Operadoras de Turismo alcançaram R$ 11,55 bilhões de faturamento no ano passado. Esse valor representa um crescimento de 62,7% em relação a 2021 – montante 23,5% inferior em relação a 2019, quando não havia pandemia. Em 2022 foram 8,4 milhões de embarques, 13,5% a mais que em 2021, e 29,2% acima do que tivemos no ano antes da pandemia. 

 

Para o exterior, a escolha dos viajantes se concentrou em Walt Disney World e Cruzeiros, sendo os Estados Unidos, Portugal e Itália os mais procurados. Segundo os dados da Organização Mundial do Turismo (UNWTO) a recuperação do setor após a pandemia ainda é lenta. 

 

O turismo internacional apresentou resultados melhores do que o esperado para 2022, apoiados por uma grande demanda reprimida e o levantamento ou diminuição das restrições de viagens em um grande número de países.

 

Pesquisa 2023

 

-Taxa de Ocupação: Goiânia (24%), Belém (8,3%), Manaus (4,3%), Curitiba (4%), Rio de Janeiro (2,5%) e Florianópolis (0,2%)

 

-Diária Média: Brasília (14,5%), Vitória (36,1%), Goiânia, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Florianópolis e Manaus (25%)

 

-Exterior: 36,9% dos embarques para a Europa, 14,4% para a América do Norte e 13,4% direcionados à América Central e Caribe

 

Fonte: Braztoa

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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