Goiânia pode ganhar teleférico inédito no Brasil

Em um futuro próximo, Goiânia pode ganhar um teleférico inédito no Brasil, que ainda só tem na Inglaterra, o modelo vertical.

Em um futuro próximo, Goiânia pode ganhar um teleférico inédito no Brasil, que ainda só tem na Inglaterra, o modelo vertical.

Ainda não foi divulgado uma data precisa, mas o projeto é uma parceria comercial entre a empresa Connect, do Rio Grande do Sul (RS) e a empresa goiana Intermedia Business.

As empresas fizeram uma conexão devido a um parceiro intermediário nos negócios, com a companhia de auditoria e contabilidade Russel Bedford Brasil, as companhias pretendem tornar esse projeto do teleférico atrativo para Goiás, em especial na capital, Goiânia.

O gerente responsável pelos novos negócios da Connect, Tiago Lentz, informou que o município tem potencial para receber o teleférico vertical.

“Só existe um desse modelo no mundo todo, no litoral da Inglaterra. Ele possui mais de 150m de altura e pode servir como uma torre de observação, aumentando o potencial turístico da região”, afirmou Tiago.

O gerente ainda destacou que o espaço pode ser usado de várias maneiras. Além da contemplação, o espaço pode servir até para abrigar restaurantes e diferentes tipos de empreendimento, que afetará positivamente a economia da cidade.

O Representante da Connect ainda ressaltou o potencial para instalar um teleférico “horizontal”, que vai poder ajudar a resolver o problema de mobilidade em Goiânia.

“Este tipo de equipamento poderia ser utilizado para interligar diferentes modais urbanos, como estações de ônibus, aplicativos de carona, até mesmo criar ‘bolsões de estacionamento’ mais afastados dos grandes centros, algo que já é feito em grandes eventos na Europa”, detalhou Tiago.

Em relação aos gastos, o gerente informou que o investimento pode ter grande variação, de acordo com o modelo e a necessidade do teleférico a ser construído.

Tiago informou qual a faixa de preço para o investimento. Para o vertical (que funciona como uma torre de observação) a faixa de preço indicada foi de € 40 milhões o que equivale a R$ 220 milhões.

Já para o teleférico “horizontal”, a estimativa de gastos está por volta de R$ 100 milhões, o que pode alterar, conforme o número de terminais atendidos, a distância total, e outros fatores.

Apesar do projeto ter um grande potencial, a instalação ainda é um sonho distante. Isso porque o projeto se encontra em fases de criação.

“Nós vamos realizar encontros nas próximas semanas em Goiânia, com representantes do setor privado e do setor público, para apresentar o projeto e mostrar a oportunidade de negócio dentro da cidade”, falou Tiago.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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