Para construir lago artificial, Cavalcante solicita análise da água do córrego Lava-Pés

Equipe da Semad realiza coleta de amostra

Uma equipe da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) foi a Cavalcante, na última quarta-feira, 12, para realizar a coleta de amostras de água do córrego Lava-Pés. A análise vai subsidiar o projeto da prefeitura de construir um lago recreativo na entrada do município, em uma das margens da GO-118.

O monitoramento foi solicitado pelo prefeito Vilmar Kalunga, que, em vídeo, agradeceu à secretária de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis, por enviar servidores da pasta ao município. “Foi mais uma demonstração de compromisso e de carinho da secretária com Cavalcante. O lago é o sonho do nosso povo e estamos trabalhando dia e noite para dar o melhor à população que mora aqui”, diz Vilmar.

Ernando Soares, que coordenou a equipe responsável pela coleta de material, afirma que o laudo deve estar pronto até o fim de abril. A partir de uma análise preliminar dos organismos aquáticos do córrego, ele afirma que a água que corre no leito é de ótima qualidade.

Caso o laudo confirme a viabilidade do empreendimento, o lago será construído com emenda de R$ 1,1 milhão do deputado federal Elias Vaz. O projeto, de acordo com a prefeitura, está pronto. Além da lâmina d’água de 26,6 mil metros quadrados, serão feitos anfiteatro, pista de passeio, deck, trilha adaptada, um espaço chamado ‘casa do artesão’, pergolado, feira coberta, estacionamento, academia ao ar livre, playground, fonte e uma faixa de areia.

“O lago proporcionará mais qualidade de vida às pessoas, mas também é uma oportunidade de recuperar aquela área”, afirma a secretária Andréa Vulcanis. “Caso o projeto seja realmente viável, creio que ele vai atrair mais turistas e vai impulsionar o desenvolvimento econômico da região”, completa.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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