Suspeito de vazar fotos do corpo de Marília Mendonça confessa crime

F Relatório de acidente aéreo que matou Marília Mendonça será divulgado nesta segunda, 15

Preso nesta segunda-feira, 17, o homem suspeito de vazar fotos da necropsia da cantora Marília Mendonça feita no Instituto de Medicina Legal (IML) de Minas Gerais, confessou a autoria do crime. A informação foi confirmada pelo delegado  Eduardo Fabbro. 

De acordo com a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o suspeito, um jovem de 22 anos, foi preso em flagrante em Santa Maria. 

Ainda segundo o delegado responsável pelo caso, Eduardo Fabbro, além da “Rainha da Sofrência”, o homem confessou ter vazado fotos dos cantores Cristiano Araújo e Gabriel Diniz. Ele obteve as imagens de forma clandestina e as distribuía sem qualquer tipo de autorização por meio do Twitter. 

 Prisão

O homem, que não teve a identidade revelada, foi preso nesta segunda-feira, 17, na operação, batizada de Fenir – na mitologia nórdica, Fenir é um lobo monstruoso –, e tem como objetivo reprimir os crimes envolvendo o vazamento desse tipo de imagem na internet.

No Brasil, a pena para quem pratica o crime de vilipêndio de cadáver pode ser de detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e pagamento de multa, e está prevista no art. 212 do Código Penal.

Morte de Marília Mendonça

Marília morreu no dia 5 de novembro de 2021, em um acidente aéreo em Caratinga (MG). Além dela, também foram vítimas o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira, o produtor Henrique Bonfim, o piloto e o copiloto do avião.

O velório de Marília e do tio aconteceu no Ginásio Goiânia Arena no dia seguinte ao acidente. Houve muita comoção de fãs, familiares e cantores famosos, entre eles, Henrique e Juliano, Maiara e Maraisa e Jorge e Mateus.

A partida da eterna rainha da sofrência aconteceu de surpresa e deixou todos abalados. Mãe dela, Ruth Dias, passou mal ao saber da notícia e foi amparada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Dias após a morte, Maraisa perdeu momentaneamente a vontade de cantar. Alok desabafou sobre a profunda tristeza que o episódio lhe causou. Gusttavo Lima se emocionou ao lembrar dela durante um show.

 

 

 

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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