Prefeitura e Ministério das Cidades definem ações para retomada das obras do BRT

O prefeito Iris Rezende recebeu na manhã desta segunda-feira, 29, a visita do ministro das Cidades, Alexandre Baldy, do presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, do deputado federal Daniel Vilela para definir os próximos passos para a retomada as obras do BRT.

Desde a paralisação, em junho de 2017, a Prefeitura de Goiânia busca resolver os obstáculos entre o Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU), além de entraves no Ministério das Cidades e Caixa. “Sinto uma boa vontade extraordinária dos órgãos federias, sobretudo do Ministério das Cidades, para solucionar o impasse”, disse Iris Rezende ao agradecer a atenção que Goiânia tem recebido do Ministro Baldy e do deputado Daniel Vilela, que tem sido um dos interlocutores do processo em Brasília.

Já o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, revelou que a visita ao prefeito Iris Rezende teve como objetivo encontrar uma solução definitiva para reinicio das obras do BRT que, segundo ele, serão retomadas nos próximos dias e que os transtornos gerados por uma obra como a do BRT são imensos.

Conforme Baldy, todas as obras do Governo Federal em Goiânia serão retomadas. “Com relação ao BRT, a liberação dos recursos será de acordo com as medições. Para a conclusão dos trabalhos não faltará recursos do Governo Federal e os contratos serão respeitados”, concluiu Baldy.

Com a retomada da obra, a previsão é que dentro de dois anos o corredor preferencial seja entregue à população. Pelo sistema, os usuários do transporte coletivo terão acesso rápido às regiões Norte e Sul de Goiânia. Ao todo, o BRT oferecerá veículos articulados, paradas em 39 plataformas e seis terminais de integração.

BRT

Na totalidade, o corredor exclusivo BRT Norte/Sul terá 21,7 km de extensão e contará com seis terminais de integração – três novos (Correios, Rodoviária e Perimetral), dois reconstruídos (Isidória e Recanto do Bosque), um adaptado (Cruzeiro) e 40 estações de embarque de desembarque.

O primeiro trecho é compreendido entre os terminais Isidória e Recanto do Bosque, mas o corredor terá como itinerário a integração entre os setores Recanto do Bosque, na Região Noroeste, ao terminal de integração Cruzeiro do Sul, Região Sudoeste (divisa com Aparecida de Goiânia), que integra o segundo trecho, e abrangerá as seguintes vias: as avenidas Rio Verde, Quarta Radial, Primeira Radial, Goiás, Goiás Norte, Horácio Costa e Silva, Genésio de Lima Brito, Ipês, Lúcio Rebelo e Mangalô, além das praças Cívica, dos trabalhadores, do Cruzeiro e as ruas 90, 84, 82 e Tapuios e Oriente. (Secom Goiânia)

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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