Instagram permite publicar fotos sem cortes nos Stories

A rede social Instagram recebeu mais uma atualização, desta vez que permite publicar fotos e vídeos sem cortes no Stories. Com o recurso, disponível no App para iPhone (iOS) e para Android, o enquadramento original da foto é mantido. Com isso evita-se que pessoas, paisagens ou objetos sejam cortados pelo zoom automático.

Está novidade funciona com fotos e vídeos ao serem importados da biblioteca do celular. O novo enquadramento deixa faixas desfocadas na parte inferior e superior da tela, liberando espaço para acrescentar adesivos e outras funções disponíveis no Stories.

Confira como postar fotos e vídeos a partir da nova atualização:

Passo 1: Abra o Instagram e na página inicial, toque em sua foto de perfil, abaixo de “Histórias”. Na janela da câmera, deslize o dedo da parte inferior para o meio da tela para ver as fotos da biblioteca do celular;

Passo 2: Toque na foto que deseja postar para que ela abra na tela de edição do Stories. Nesse momento, use o movimento de pinça com os dedos para diminuir o zoom na imagem;

Passo 3: Com a imagem no tamanho original, use as ferramentas de edição para adicionar filtros, desenhos, frases e figurinhas. Para prosseguir, toque em “Enviar para”. Feito isso, finalize o post selecionando a opção “Minha história” e toque no botão “Enviar”.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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