Aprovados R$ 16,8 milhões em novos financiamentos do FCO Rural em Goiás

Aprovados R$ 16,8 milhões em novos financiamentos do FCO Rural em Goiás

Em nova rodada de análise de cartas-consulta ao Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), a Câmara Deliberativa do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE) autorizou, na última terça-feira (18/4), a contratação de R$ 16,8 milhões em financiamentos para estabelecimentos rurais goianos de mini, pequeno, pequeno-médio e médio portes. As propostas aprovadas preveem contrapartidas de R$ 4,7 milhões, o que eleva para R$ 21,5 milhões o montante total a ser aplicado em atividades como produção de grãos e bovinocultura de corte.

“Estes recursos serão aplicados na aquisição de máquinas e implementos, matrizes, sistemas de irrigação e correção de solo. Isso é muito positivo para o agronegócio goiano porque mostra que o nosso produtor está preocupado em investir em maquinário e tecnologia, fatores fundamentais para que o agronegócio siga em trajetória ascendente no Estado”, avalia o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. A pasta integra o CDE e participa da análise das cartas-consulta ao FCO Rural.

Oito municípios goianos abrigam os estabelecimentos autorizados a contratar financiamentos do FCO Rural: Rio Verde, Montividiu, Mundo Novo, Campinorte, Ivolândia, Silvânia, Jataí e Paraúna. Na divisão por porte, os estabelecimentos rurais de médio porte responderam por 59,3% do volume total de recursos deferidos. Outros 28,5% ficaram com estabelecimentos de pequeno-médio porte. Já os estabelecimentos de portes pequeno e mini somaram 9,0% e 3,2%, respectivamente, do volume total de empréstimos autorizados.

Saiba mais

O Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei nº 7.827, de 27/09/1989. Seu objetivo é promover o desenvolvimento econômico e social de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, por meio de financiamentos de atividades produtivas. É dividido em duas modalidades, FCO Empresarial e FCO Rural, abastecidas com recursos provenientes de alíquotas de 0,6% do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), bem como dos retornos dos financiamentos. Podem pleitear recursos do FCO: produtores rurais e empresas, pessoas físicas e jurídicas, e cooperativas de produção.

Os números citados acima não incluem projetos na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). A Câmara Deliberativa do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE) analisa propostas de financiamento acima de R$ 500 mil.

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Economia alerta para golpe no IPVA inscrito na dívida ativa

A Secretaria da Economia alerta os proprietários de veículos sobre tentativa de golpe na cobrança do pagamento de IPVA inscrito em dívida ativa. A recomendação é que o contribuinte fique atento para não cair na fraude em que os golpistas enviam mensagens, por WhatsApp, em nome da secretaria.

Um caso foi relatado, nesta semana, à Superintendência de Recuperação de Crédito, setor responsável pela cobrança do imposto atrasado. Utilizando um perfil falso em nome da Economia, um golpista enviou uma mensagem informando débito de IPVA na dívida ativa, alertando sobre as consequências do não pagamento e oferecendo “condições exclusivas” para a quitação de forma rápida e simples.

A tentativa de golpe foi prontamente identificada, e as autoridades foram acionadas.

Golpe do IPVA

Para não cair em golpes e ter prejuízo fazendo pagamentos a terceiros indevidamente, é importante adotar algumas medidas de segurança.

“Sempre que o contribuinte receber uma notificação por algum canal da Economia, seja por telefone, e-mail ou mensagem de celular, o certo é verificar se realmente ele possui essa pendência pelos canais oficiais do órgão ou buscar atendimento presencial”, ressalta o supervisor de Cobrança da Gerência de Processos e Cobrança, Humberto Pinheiro.

A consulta pode ser feita pelo site da Economia ou pelo APP EON, disponível para os sistemas IOS e Android, gratuitamente.

A Economia orienta, ainda, que, caso o contribuinte tenha caído nesse tipo de golpe ou esteja suspeitando de mensagens recebidas, ele deve denunciar imediatamente à polícia, repassando o maior número de informações possíveis que contribuam para a identificação dos responsáveis e para o combate a esse tipo de crime.

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