Carnaval em Goiânia oferece opções para todos os gostos

O tradicional Carnaval dos Amigos, que resgata a festividade na capital, partirá este ano do Oliveira’s Place, onde se dará o encontro dos blocos, que seguirá em direção ao Parque Vaca Brava. É lá que os mais de dez blocos se juntam. O parque está sendo revitalizado para o evento. O evento principal é o show do cantor, compositor e carnavalesco Neguinho da Beija-Flor e Marquynhos SP. O evento acontece no dia 3 de fevereiro, às 18 horas. A entrada é gratuita.

Segundo o idealizador do Carnaval dos Amigos, Rener Bilac que é advogado, a festa já é uma tradição há mais de 16 anos e é inspirada no carnaval do Rio de Janeiro e com o intuito de resgatar as marchinhas, mantendo sempre a folia animada e coletiva para quem quiser participar dos cortejos que cada bloco vai fazendo pelas ruas da cidade.

Opção Alternativa

Para quem quer curtir uma festa com discotecagem que envolve muito pop e funk, a Diablo Pub irá realizar o evento ‘Unidos do Pancadão’, inspirado no carnaval da Rua Augusta, em São Paulo, com garantia de muito glitter, confetes, máscaras e diversão.

O evento acontecerá no dia 10 de fevereiro e a dica é já ir se preparando para o bloco ‘Me Pega Crush’. O ingresso antecipado custa R$ 15,00 e R$ 25,00 na hora do evento.

Holy Fest

Separamos também uma opção para quem quer aproveitar o feriado para estar mais próximo de Deus. O Holy Fest, realizado pela igreja Videira entre os dias 9 e 17 de fevereiro, custam entre R$ 15,00 a R$ 80,00.

Durante a programação serão recolhidos alimentos não perecíveis para a campanha “Ajudar faz bem”, com intuito de abastecer com cestas básicas o Instituto Videira, o CEI e o Orfanato da Igreja. Quem se interessar pode acessar a página do evento no Facebook para conferir mais informações.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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