O pessimismo em relação ao próximo ano está dominando pouco mais de quatro em cada dez brasileiros. Uma pesquisa identificou que parte dos brasileiros acredita em alta de desemprego e inflação em 2024. O índice ficou 8% acima do levantamento anterior realizado em fevereiro. Por outro lado, a redução é esperada por 10% a mais de pessoas.
A recuperação da economia após o período mais crítico da pandemia foi verificado no ano passado a ponto de a taxa de desemprego ter sido a menor desde 2015, conforme apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar disso, o formato de postos de trabalho se modificou com aumento da chamada precarização dos empregos.
De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, a percepção foi resultado de entrevistas com 2.015 brasileiros acima dos 16 anos de idade entre 13 e 16 de abril deste ano. A estatística tem margem percentual de erro de 2,2% para mais ou para menos.
Uma outra avaliação indicou como os brasileiros classificam o desempenho do presidente Lula nos primeiros quatro meses de mandato. O entendimento de 36% é positivo, 29% interpreta como negativo, 29% percebe como regular e 6% não sabe ou não respondeu.
Os assuntos de repercussão mais sensível são a taxação das asiáticas Shein e Shopee, corrupção, possível extinção do bolsa família, declarações sobre Sérgio Moro e a facção PCC e suspensão do uso do dólar em transações comerciais, por exemplo.
Dados da pesquisa:
-Desemprego: para 43% aumentará; para 29% diminuirá e para 24% não se alterará e 4% não sabe ou prefere não responder
-Inflação: 49% acredita em alta, 19% acreditar em queda e 27% acredita em estabilidade
(Fonte: Genial/Quaest)