Manual ajuda pais e educadores a identificar comportamentos de risco em estudantes

O empresário e jornalista Alexandre Braga preparou um manual de observação para prevenção de violência em escolas. “Li muito sobre o assunto, conversei com especialistas e, devido aos diversos acontecimentos violentos ocorridos em escolas públicas e privadas em diversos locais do país, preparei um manual para observação dos pais, responsáveis e educadores”, disse.

Braga está preocupado, como qualquer outro pai, com a segurança no ambiente escolar. A partir da observação das crianças e adolescentes em idade escolar, pais, responsáveis e educadores são capazes de identificar comportamentos que são suspeitos e tentar resolver o problema antes que ele se torne mais um caso de violência no ambiente escolar.

 

Segundo ele, comportamentos de risco vão deste o agressivo ao de isolamento social da criança ou adolescente. Braga alerta que, caso seja observado qualquer comportamento de risco, a primeira medida deve ser o diálogo, com orientações sobre como a pessoa deve lidar com as emoções.

 

“É preciso estabelecer limites, procurar ajuda profissional, se for o caso, informar-se e se preparar para oferecer essa ajuda e, se nada disso puder evitar a ameaça de violência contra colegas e professores na escola, entrar em contato com as autoridades”, lembra.

 

O manual está disponível nas redes sociais e no site www.alexandrebraga.org.br.

 

Leia aqui: Manual_de_observaçao_para_prevençao_de_violencia_em_escolas

 

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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