Banco viraliza com normas para comportamento, aparência e até celular

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Os funcionários do Banco Inter devem começar a seguir uma série de restrições a partir de agora. Um regulamento interno com 14 regras foi divulgado internamente, mas viralizou devido ao teor considerado excessivo. Na lista de proibições relacionadas ao comportamento e aparência pessoal consta até orientações sobre o aspecto da capinha do celular.

 

A “cartilha” vem acompanhada por uma mensagem que tenta justificar os pedidos. “Sim, sabemos que esse é um assunto bastante desagradável! Mas quem nunca, né?! Todos estão sujeitos a essas coisinhas”, publicaram. A assessoria do banco divulgou uma nota sobre o assunto na qual afirma respeitar a individualidade dos colaboradores. “O material em questão foi revisado e passou por alterações”, informaram.

 

A Lei nº 13.467/2017, denominada de Lei da Reforma Trabalhista, introduziu no ordenamento jurídico brasileiro a permissão do empregador poder definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral. No entanto, as exigências têm limites baseados no ordenamento jurídico vigente, na dignidade da pessoa humana, nos valores sociais do trabalho, na justiça e na não discriminação. 

 

Lista de proibições para funcionários do banco Inter:

 

1-Lingerie marcando ou aparecendo

2-Roupas com peeling (as famosas bolinhas)

3-Roupas amassadas ou furadas, com manchas ou partes desbotadas

4-Acessórios, calçados e bolsas velhos, sujos ou estragados

5-Unhas e sobrancelhas malcuidadas

6-Barba malfeita e cabelo sem corte 

7-Maquiagem borrada ou excessiva

8-Cabelo sujo ou desarrumado

9-Material de trabalho bagunçado, caneta com a tampa mastigada

10-Cheiros fortes (excesso de perfume ou mau odor)

11-Roupas com pelos de animais de estimação ou outros resíduos como pó ou caspa

12-Telefone celular com capinha velha, partes sujas, películas quebradas

13-Mau hálito, chulé

 

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Janones pede extinção do PL à PGR

No dia 14 de novembro, o deputado André Janones enviou um ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a extinção do Partido Liberal (PL), partido ao qual o ex-presidente Jair Bolsonaro é filiado. A solicitação se baseia na necessidade de proteção do regime democrático brasileiro, que, segundo Janones, tem sido alvo de sucessivos ataques.
 
Janones argumenta que as práticas do PL representam uma ameaça direta à ordem democrática e à paz social. O deputado enfatiza que essas ações comprometem a estabilidade do país e justificam a medida extrema de extinção do partido.
 
A petição destaca a importância de preservar a democracia e a paz social, elementos essenciais para a governabilidade e o bem-estar da população. Janones reitera que o pedido é fundamentado na proteção dos princípios democráticos, que estão sendo constantemente ameaçados.
 
A decisão final caberá à PGR, que deverá avaliar a solicitação e decidir se irá encaminhar o pedido ao Ministério Público. A extinção de um partido político é um processo complexo e raro, exigindo provas robustas de que o partido está comprometendo a ordem constitucional.

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