Polícia reconstitui acidente com carro alegórico da Paraíso de Tuiuti

O carro alegórico da escola de samba Paraíso do Tuiuti que, desgovernado, atropelou e feriu 20 pessoas no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial foi levado de volta à Marquês de Sapucaí na manhã desta quarta-feira (1). Conforme informou o Bom Dia Rio, a polícia fará a reprodução simulada do acidente.

O trabalho pericial poderá ajudar a polícia a esclarecer as causas do acidente. O carro passou já passou por duas perícias – uma preliminar, logo após o desfile da agremiação, e outra na manhã seguinte ao acidente.

Os peritos descobriram uma roda quebrada no carro. Na perícia preliminar, o delegado William Lourenço, substituto na 6ª DP (Cidade Nova) havia afirmado que não foi identificada falha mecânica no veículo. O laudo com o resultado final ainda não tem data para ser concluído.

Testemunhas contaram que, primeiro, o carro bateu na grade que separa a arquibancada da pista. Nas imagens que foram registradas do acidente é possível ver uma correria. O carro, já do outro lado da avenida, atropelou algumas pessoas que estavam em frente às cabines de serviço. Depois, foi para trás e acabou prensando quem estava perto da grade.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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