Temer visita Goiás para lançar Custeio da Safra

O presidente Michel Temer (MDB) participa hoje cedo do lançamento do Custeio Antecipado da Safra 2018/2019, do Banco do Brasil, em Rio Verde, no Auditório do Centro Tecnológico da Comigo. O governador Marconi Perillo recebe, além de Temer, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, e do presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli.

No ano passado, o governo liberou R$ 12 bilhões para financiar o pré-custeio da safra agrícola 2017/2018, com  objetivo de estimular a economia e melhorar as condições da produção agrícola do país.Este dinheiro é destinado aos produtores rurais.

Com o recurso, eles podem comprar antecipadamente insumos, como sementes, fertilizantes e defensivos. Os recursos deste ano, assim como no ano passado, serão ofertados pelo Banco do Brasil.

A assessoria de imprensa do banco não quis adiantar o valor do investimento no setor para este ano, que deve ser anunciado pelo presidente Michel Temer.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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