O Prêmio “Educação Transforma Pravaler” está com inscrições abertas

O programa de crédito estudantil privado Pravaler, abriu inscrições para a 2ª edição do Prêmio “Educação Transforma Pravaler”. Está ação tem como objetivo reconhecer e investir em estudantes de graduação que se destacam por suas histórias de superação, atitudes inovadoras e que acreditam que podem transformar seu futuro por meio da educação. Esse ano a novidade é que podem participar todos os estudantes matriculados em faculdades públicas ou privadas de todo o país. Além disso, os dois alunos que se destacarem ganharão intercâmbio para o Canadá, notebook, sessões de acompanhamento profissional especializado e vale educação no valor de 5 mil reais. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até 25 de fevereiro, pelo site www.premiopravaler.com.br.

O Prêmio terá quatro etapas, sendo a primeira a inscrição em que os alunos informam seus dados pessoais e compartilham um comprovante de matrícula, preenchendo um teste online de perfil comportamental. A segunda é onde será selecionado 400 estudantes, que são convidados a produzir um vídeo de até três minutos respondendo a pergunta “por que a educação mudou a minha vida?”. Já na terceira etapa, com 40 selecionados, os alunos vão fazer uma entrevista online. E por último os 20 alunos que ficarem, recebem um convite para viajar até São Paulo com acompanhante e despesas pagas, para participar de um ciclo de atividades e palestras que definem os ganhadores do prêmio. Aqueles que não forem selecionados receberão um cartão educação no valor de mil reais.

Na 1ª edição do prêmio, realizado em 2017, três alunos foram escolhidos como destaques e foram premiados com acompanhamento especializado, orientação de carreira, curso de extensão no valor de 3 mil. Assim, o Gerente de Marketing da ação, Fábio Castro, ressalta o intuito do Pravaler.  “Criamos o Prêmio Educação Transforma Pravaler como uma maneira de reconhecer esses estudantes que batalham dia após dia para realizar seus sonhos. Eles acreditam que podem transformar suas vidas e as vidas das pessoas ao redor por meio da educação e nós também acreditamos nisso. Acreditamos nesses jovens que batalham por seus propósitos e sonho de ter um diploma”, afirma.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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