Brasil é o 5º país com a maior expectativa de vida da América Latina

Brasil é o 5º país com a maior expectativa de vida da América Latina

A expectativa de vida dos brasileiros cresceu 40% nos últimos 60 anos. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a perspectiva diante dos fatores atuais no país garante que o brasileiro pode viver 74 anos, em média. 

A expectativa de vida é o indicador que avalia quantos anos um indivíduo pode viver com base nas condições econômicas, sociais, políticas e de saúde pública no país. 

Em relação às últimas seis décadas, os brasileiros foram superados pelos chineses com o tempo esperado de vida e seguem à frente apenas dos indianos. Em relação ao Japão, líder do ranking, a diferença supera dez anos. 

Já em comparação a América do Sul, o Brasil é o 5º país com maior expectativa de vida, sendo superado pela Argentina com 75,8 anos. 

Top 10 

Em relação às maiores economias mundiais, o Brasil contém uma assimetria gritante. De acordo com estatística da ONU e do Banco Mundial, espera-se que um japonês possa viver em média 84,6 anos e que um italiano chegue aos 82,3. Já um brasileiro pode alcançar 74 anos e um indiano os 70,1. 

Já em crescimento nas últimas seis décadas pode-se dizer que as nações historicamente mais ricas (Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha, França e Itália) ficam abaixo dos 20%. A única exceção é o Japão, que tem um crescimento de 25% no índice. 

Nos países emergentes, a aceleração é bem mais rápida. No Brasil, a expectativa de vida cresceu 40% nos últimos anos. A porcentagem é ainda maior na Índia (55%) e na China (134%).

O rápido aumento na porcentagem destes países se deve ao fato do impacto que algumas medidas têm em regiões menos desenvolvidas, através de políticas de redução da mortalidade infantil, de vacinação, de saneamento básico e atenção à saúde. Isso gera um amplo efeito na expectativa de vida das pessoas. 

Por sua vez, os países mais ricos enfrentam problemas como doenças infecciosas e a alta frequência de óbitos precoces de crianças, superados há tempo por países menos favorecidos. 

Estes países têm como principal desafio lidar com os ajustes finos das doenças crônicas não transmissíveis, que são típicas do envelhecimento e do estilo de vida moderno, como a obesidade, o câncer, a hipertensão e o diabetes. 

Estes programas de diagnóstico e tratamento eficazes para essas enfermidades, o efeito dessa melhora no tempo de vida dos cidadãos será naturalmente tímido.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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