Jovem é preso e adolescente apreendido suspeitos de estuprar meninas em Goiânia

Jovem é preso e adolescente apreendido suspeitos de estuprar meninas em Goiânia

Um jovem de 18 anos foi preso e um adolescente, de 17 anos, apreendido suspeitos de estuprar duas meninas, de 13 e 14 anos, durante toda a noite em uma casa do Jardim Novo Mundo, em Goiânia. 

Segundo o comandante da Ronda Ostensiva Municipal (Romu) Vagner Rodrigues, as vítimas haviam desaparecido na noite de terça-feira, 25, sendo encontradas na manhã desta quarta-feira, 26. As adolescentes foram convidadas pelos suspeitos, que as embebedaram e depois cometeram o crime

“Estavam desnorteadas, disseram que foram levadas a fazer consumo de álcool enquanto eram estupradas pelos dois rapazes. As adolescentes passaram por diversos exames e procedimentos no Hospital Materno Infantil”, afirmou.

A dupla foi localizada pela Romu durante um trabalho conjunto com o Conselho Tutelar de Goiânia, segundo Vagner. Os suspeitos foram encaminhados a Central de Flagrantes da capital onde podem responder por estupro de vulnerável. Caso sejam condenados, eles podem pegar uma pena de até 15 anos de prisão.

Crimes

De acordo com o Código Penal, a prática de crime de estupro de vulnerável, que é a prática de conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos, tem  pena de reclusão de 8 a 15 anos. Já o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que são considerados crimes os atos de adquirir, possuir ou armazenar material que contenha qualquer forma de registro de sexo ou pornografia envolvendo crianças ou adolescentes.

Assista ao vídeo: 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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