Em quatro meses, Goiás registra mais de 1,8 mil acidentes de carros contra postes

acidentes

Os motoristas goianos já derrubaram 1.825 postes em acidentes de carro entre janeiro e abril deste ano. Os dados da Equatorial evidenciam não apenas a violência no trânsito, mas também os problemas sociais desencadeados pelas ocorrências. A empresa informa que são necessárias seis horas de trabalho das equipes de manutenção para reconstruir todo o trecho da rede elétrica danificada. 

 

“Em alguns casos mais graves e complexos, é necessário aguardar liberação da perícia policial para iniciarmos os trabalhos de recomposição, o que pode aumentar o tempo em que os clientes ficam sem energia”, afirma o gerente do Centro de Operação Integrado da Equatorial Goiás, Vinicyus Lima.

 

Goiânia, Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Anápolis, Jataí e Luziânia lideram os registros. A média no estado é de 15 casos por dia e costumam ter mais frequência entre sexta e segunda-feira. Os custos para conserto não foram divulgados pela concessionária, porém são embutidos na contabilidade e repassadas aos usuários. 

 

As estatísticas de acidentes de trânsito indicam que 10% dos acidentes com vítimas fatais envolvem colisões desta natureza. As causas são basicamente três: imprudência, imperícia e desrespeito às normas de circulação. A orientação é acionar as autoridades policias e  comunicar a Equatorial para realizar os desligamentos emergenciais, além da troca do poste. O acionamento pode ser pelo site, aplicativo ou telefones (0800.062.0196 ou (62) 3243.2020) da empresa.

 

Confira abaixo algumas recomendações: 

 

-Caso tenha queda de cabos, procure ficar no interior do veículo, sem tocar nas partes metálicas, até o atendimento pelas equipes da empresa;  

 

-Não se deve tocar em cabos que estejam no solo, sobre o carro ou ficar embaixo de estruturas danificadas; 

 

-Caso o poste tenha caído sobre o veículo, o motorista não deve sair do automóvel até a chegada de socorro; 

 

-No caso de pedestres que estiverem passando pelo local, a companhia alerta para não se aproximarem e chamarem pelo socorro imediatamente; 

 

-Mantenha o veículo com a manutenção em dia, verificando as condições dos pneus, dos freios, dos faróis e dos retrovisores; 

 

-Não dirija sob o efeito do álcool, remédios ou qualquer outra substância tóxica; 

 

-Não use celular quando estiver dirigindo. Além de colocar em risco a sua vida, dos pedestres e outros motoristas, a infração para quem é pego usando o celular na direção é considerada gravíssima; 

 

-Fique atento às condições da pista e do clima. Em caso de pista molhada ou de neblina, dirija com cuidado. Diminua a velocidade e mantenha a distância dos demais veículos; 

 

-Respeite sempre a sinalização de trânsito e os limites de velocidade das vias, em qualquer dia, local e horário. 

 

Fonte: Equatorial Energia

 

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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