Trabalhadores são encontrados em situação precária em carvoarias clandestinas

Duas carvoarias clandestinas, com trabalhadores em situação degradante, foram fechadas pelo Batalhão Ambiental (BPM). A suspeita é de que a organização desmatava a vegetação nativa para produzir carvão, em Piranhas, no Oeste de Goiás. De acordo com o tenente-coronel Geraldo Pascoal, às fábricas que estavam com 13 toneladas do carvão, prontas para serem comercializadas, eram do ex-vereador da cidade, Suelter Ferreira.

Conforme foi dito por Pascoal, os carvoarias ficavam em áreas de difícil acesso, lá foram encontrados dois homens, uma mulher e dois idosos em situação precária de moradia e higiene. Um dos idosos, 74 anos, estava morando em uma barraca de lona há quase dois meses e sem receber nada em troca pelo trabalho. O local foi fechado nesta quarta-feira, 24.

“Eles eram responsáveis por tocar as carvoarias. O carvão já estava empacotado em sacos de suplemento animal, além de pacotes de 3,5 km sem nenhuma origem. Localizamos os locais por meio de imagens de satélite, onde identificamos pontos pretos no meio da mata que seriam as fábricas clandestinas”, explicou.

Pascoal afirmou que o político segue sendo procurado em uma operação do batalhão conjunto com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) e que ele deverá responder por crimes ambientais no âmbito federal e que todo o material apreendido nas fábricas deve ser encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF).

Ainda de acordo com o tenente-coronel, a queima de mata nativa para produção de carvão vegetal é um crime federal. “É preciso fazer um levantamento e localizar os pontos onde houve a supressão vegetal para realizar a medição, a fim de contabilizar o tamanho da área destamatada e o que foi ilegal e o que não foi. Porém, toda a madeira utilizada no carvão é de mata nativa da região”, afirmou.

Assista ao vídeo: 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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