Tempo: Feriado prolongado deve registrar manhãs frias e tardes de calor

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Os goianos viverão uma montanha-russa meteorológica neste feriado prolongado de 1º de maio. O tempo será marcado por temperaturas amenas pela manhã e calor intenso ao longo da tarde com possibilidade de chuva próximo ao anoitecer, apesar de a umidade do ar cair e alcançar 40%, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

 

O transporte de umidade da região norte do Brasil influenciará as condições do tempo no estado, desencadeando pancadas, rajadas de vento e raios, informa o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). Em Goiânia, a mínima registrada pelos termômetros pode variar entre 18ºC e 19ºC e a máxima de 30ºC a 31ºC. 

 

As mudanças bruscas ocasionadas pela amplitude térmica e transição do período chuvoso para o seco exigem cuidado redobrado com a saúde. Hidratação, protetor solar e alimentação saudável ajudam a evitar problemas de saúde comuns a esse período de tempo instável, como doenças respiratórias

 

Na semana passada, uma massa de ar polar baixou a temperatura nos municípios goianos, principalmente naqueles localizados no centro-sul do estado. Em Jataí e Rio Verde, a população enfrentou tempo frio de 11ºC. A friaca deve retornar a partir de maio e se tornar mais frequente nos meses seguintes, que coincidem com a chegada do inverno.

 

No geral, a previsão é de muita chuva em quase todas as regiões do país durante o outono. No Centro-Oeste, as temperaturas mínimas devem variar entre 22ºC e 26ºC. Em relação às chuvas, o volume esperado é o mesmo de Goiânia, conforme o Inmet.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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