Caiado empossa novos titulares da Agricultura e Cultura

O governador Ronaldo Caiado empossou na manhã desta sexta-feira, 28, os novos titulares da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e o presidente interino da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater). A solenidade foi realizada no auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia. A primeira-dama Gracinha Caiado e o vice-governador Daniel Vilela também participaram do evento.

 

Em seu discurso, Caiado destacou que ao assumir o governo, sequer existiam as secretarias da Agricultura e da Cultura.

 

“Esse segmento da economia, que é tudo aquilo que vem da vocação do setor, da nossa população, isso simplesmente não existia em forma de uma autoridade para cuidar desse setor. Entramos no governo e imediatamente foi criada a Secretaria de Agricultura”, relatou o governador ao destacar, como exemplo, a importância da recriação da Seapa.

 

Ao recapitular a criação das duas pastas e a recuperação de seu protagonismo na gestão, bem como elencar avanços, o governador justificou: “O que me motiva para escolha de secretários é o trabalho. O Estado só funciona se tivermos pessoas com garra, determinação, vontade. Tem de levantar todo dia com vontade, sem saber a hora de ir dormir”.

 

Novo titular da Seapa, Pedro Leonardo de Paula Rezende, que é servidor efetivo da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), falou da importância da secretaria que assume. “É uma pasta fundamental para o Estado, principalmente considerando que Goiás tem sua base econômica fundamentada no agronegócio. Grande parte do PIB provém desse setor”, pontuou. “Em 2022, alcançou recorde de mais de R$ 108 bilhões no valor bruto de produção. Tem se consolidado como um dos maiores produtores de grãos do país, figurando entre os três maiores produtores. Temos mais de 7 milhões de hectares e com potencial de dobrar”, enumerou.

 

O novo titular da Seapa deixa a presidência da Emater, cargo que ocupava desde 2019. A agência passa a ser comandada interinamente por José Ricardo Caixeta Ramos, que era superintendente de Engenharia Agrícola e Desenvolvimento Sustentável da Seapa, também empossado na solenidade. A nomeação foi publicada no suplemento do Diário Oficial do Estado de Goiás de quinta-feira, 27.

Secult

 

Secretária interina da Secult desde o início deste ano, Yara Nunes assumiu oficialmente a pasta. Desde janeiro de 2022, a nova titular da Secult já atuava no órgão como superintendente de Gestão Integrada. “Já tivemos R$ 14,2 milhões investidos em editais do Fundo de Arte e Cultura; o programa Goyazes dobrou o valor do crédito outorgado: de R$ 10 milhões para R$ 20 milhões. Além das diversas obras, só esse ano vamos conseguir iniciar nove”, citou Yara.

 

“Quando cheguei, nossa área da cultura não existia. O que tinha lá era uma dívida de R$ 64 milhões. As pessoas premiadas nos eventos não tinham recebido nada. Imaginem o clamor dessas pessoas buscando perspectivas. Nós não só iniciamos nossa secretaria, como quitamos 100% todas as dívidas da cultura”, disse Caiado ao relembrar o caos que a setor atravessava até o final de 2018.

Perfis

 

Pedro Leonardo Rezende também é vice-presidente do Conselho Nacional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária (Consepa) e membro do Conselho de Administração da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (CDA/Anater). Formado em Zootecnia, tem mestrado e doutorado em Ciência Animal. Foi anunciado pela Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ) como um dos cinco mais influentes de 2022.

 

A titular da Secult, Yara Nunes, é graduada em Direito pelo Centro Universitário de Goiás (UniGoiás) e mestranda em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e faz parte do colegiado do Núcleo de Estudos Sobre Trabalho da Faculdade de Ciências Sociais (NEST, FCS/UFG).

 

Formado em Medicina Veterinária pela UFG, com especialização em Gestão do Agronegócio e em Bovinocultura Leiteira, ambas pela Rehagro/Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), José Ricardo Caixeta Ramos é produtor rural. Desde junho de 2019, atuava como superintendente de Engenharia Agrícola e Desenvolvimento Sustentável da Seapa.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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