Escolas e Cmeis de Goiânia passam a ter detectores de metais

Escolas municipais e Cmeis passam a contar com detectores portáteis de metais

Escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) da Prefeitura de Goiânia iniciam, nesta semana, o uso de detectores portáteis de metais. A medida, adotada pela gestão do prefeito Rogério Cruz, visa garantir segurança da comunidade escolar, além de se constituir em alternativa para a retomada do uso de mochilas.

Nesta terça-feira, 02, o secretário municipal de Educação, Wellington Bessa, recepcionou os estudantes e acompanhou o uso dos dispositivos de segurança na Escola Municipal Bom Jesus, localizada no Jardim Novo Mundo. A unidade educacional, bem como todas as outras 370 instituições da rede municipal de ensino, recebeu recursos para a aquisição dos detectores.

“Sabemos que vivemos um momento difícil com relação à segurança, uma discussão nacional e até internacional, e, diante dessa necessidade, destinamos recursos específicos para as unidades adquirirem esses equipamentos. Todas as unidades já receberam esse recurso, assim como outros recursos destinados à instalação de concertina, cerca elétrica, aumento de muros e câmeras de monitoramento. Tudo para que a gente possa aumentar a segurança dentro das nossas escolas”, ressalta o secretário.

Segundo ele, embora a Prefeitura de Goiânia esteja atenta para evitar a violência dentro das escolas, é preciso da parceria de toda comunidade escolar. “Com a implantação dos detectores de metal, os alunos estão autorizados a usar novamente as mochilas, suspensas de forma temporária apenas por uma semana. Mas é claro que essa medida deve ser somada a outras que estamos adotando, especialmente incentivando a comunicação não violenta e o diálogo por parte dos pais, que devem estar atentos à rotina dos filhos, porque eles também podem ser responsabilizados pelos atos dos filhos”, observa Wellington Bessa.

A Escola Municipal Bom Jesus implantou, além dos detectores de metal, 16 câmeras de monitoramento com alta resolução, instalou concertinas e portas de acionamento automático.

De acordo com a diretora da unidade, Kátia Oliveira de Barros, as medidas foram aprovadas pela comunidade escolar. “A primeira coisa que os próprios pais aplaudiram foi a entrada restrita na escola. As demais aquisições para escola, que foram feitas com verba destinada pela Secretaria Municipal de Educação, também foram elogiadas, como a instalação da concertina e das câmeras. Fizemos reuniões abertas com a comunidade escolar, que nos apoiou em tudo. Com certeza nós, os pais e os alunos nos sentimos mais seguros”, ressalta.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos