Corpo de Dom Antônio Ribeiro é velado em Goiânia

O corpo do arcebispo emérito de Goiânia, Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, está sendo velado na manhã desta quarta-feira, 10, na Catedral Metropolitana da Capital. O clérigo faleceu na tarde da última terça-feira, 27, aos 90 anos de idade.

De acordo com o padre Rodrigo de Castro Ferreira, reitor do Santuário da Sagrada Família, Dom Antônio morreu na casa de parentes, no setor Goiânia II, após sofrer um infarto. A Arquidiocese de Goiânia informou que os Bombeiros foram acionados para socorrê-lo, mas o clérigo não resistiu. Ele já havia sofrido um infarto há aproximadamente uma semana, de acordo com a órgão religioso.

Nascido em Orizona, no sul goiano, Dom Antônio Oliveira se tornou padre aos 22 anos. Ele foi arcebispo de Goiânia durante 16 anos e deixou o cargo em 2002, quando Dom Washington Cruz o assumiu.  O clérigo celebrou a missa campal durante visita do então papa João Paulo II à Goiás, em 1991.

Atualmente, o arcebispo emérito sofria com diabetes e passava por um tratamento.

Luto

Em homenagem a Dom Antônio, o governador em exercício José Eliton decretou luto oficial de três dias. Em nota, Marconi e a primeira-dama, Valéria Perillo, lamentaram a perda do sacerdote, a quem definiram como “queridíssimo amigo e sábio conselheiro” e “um dos maiores pastores de Goiás e do Brasil”

Nas redes sociais, a Arquidiocese de Goiânia publicou uma nota informando sobre a morte do clérigo com o texto: “É com muito pesar que informamos o falecimento do nosso estimado arcebispo emérito Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, ocorrido nesta tarde, 28 de fevereiro”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp