80% dos consumidores devem fazer compras para o dia das Mães em Goiânia

No segundo domingo de maio, a maioria das mulheres com filhos devem receber mimos em Goiânia. Os consumidores estão animados e 80% deles pretendem comprar um presente para elas no dia das mães. As sogras, esposas, irmãs, avós, pais e padrastos, filhas e enteadas, tias e namoradas devem ser lembrados em 14 de maio. As lojas devem começar a receber mais clientes já neste fim de semana.

 

Um levantamento da  Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Goiânia aponta que a maioria e quer desembolsar de R$ 80 a R$ 100. Os demais entrevistados empataram no valor da compra a ser feita: acima dos R$ 200 e em torno de R$ 50 e R$ 80.Os presentes preferidos são roupas, seguido de cosméticos, calçados,  joias e acessórios. Os produtos devem ser adquiridos presencialmente por 69% das pessoas que participaram da pesquisa.

 

“Nós recomendamos fortemente que o lojista se prepare invista em publicidade e garanta uma experiência positiva ao seu cliente. Outras boas datas virão”, afirma o presidente da CDL Goiânia, Geovar Pereira.

 

O contexto socioeconômico tem sido um obstáculo para os goianienses apostarem em presentes mais caros. Somente 16% declara ter intenção de gastar mais na lembrancinha deste ano em relação a do ano anterior. O dia das Mães é considerado a segunda melhor data para o comércio no Brasil, perdendo apenas para o Natal. As compras para a data devem movimentar R$ 225 milhões em Goiânia.

 

Data na lei

 

No Brasil, o Dia das Mães começou a ser comemorado  como uma referência à data originada nos Estados Unidos. No entanto, em 1932, o presidente da época, Getúlio Vargas, oficializou a celebração.

 

A data foi estabelecida pelo Decreto nº 1.366, publicado em 5 de maio de 1932. No texto, definia-se que o segundo domingo de maio é consagrado às mães, “em comemoração aos sentimentos e às virtudes que o amor materno concorre para despertar e desenvolver o coração humano”.

Intenção de compra em 2023 comparada a 2022

-43% comprará o mesmo valor

-23% desembolsarão menos

-16% gastarão mais

 

Presente

-33%: roupas 

– 25%: perfumes e cosméticos

-20%: calçados 

-11%: joias e acessórios 

 

Preço

 

-R$ 80 a R$ 100 : 31%

-acima dos R$ 200: 19% 

– R$ 50 a R$ 80: 19%

 

Quem receberá os presentes

-mães a madrastas (51%) 

-sogras (18%)

-esposas (7%)

-irmãs (6%)

-avós (8%)

-pais e padrastos, filhas e enteadas, tias e namoradas (2%)

 

Local de compra

-69%: presenciais

-31%: internet

-39%: shoppings

-35%: lojas de rua 

-16%: não decidiram

 

Quando farão as compras

-50%: até 06 de maio

– 26%: até dia 12

– 9% na véspera do dia das mães (13 de maio)

 

Fonte: CDL Goiânia

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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