Tesouro: Bicho-preguiça esconde antibiótico natural na pelagem

O pelo dos bichos-preguiça podem esconder um verdadeiro tesouro para a medicina. Isso porque, segundo um estudo publicado por biólogos da Costa Rica, a pelagem destes animais concentra uma série de bactérias, principalmente dos gêneros Rothia e Brevibacterium, que são capazes de produzir antibióticos para regular a presença de agentes patogênicos.

As bactérias funcionam como uma espécie de reforço à imunidade dos animais, atacando também fungos que provocam doenças em diversos mamíferos, incluindo os humanos. 

“Algumas das espécies combatidas pelas bactérias causam importantes alergias e micoses pulmonares“, afirma o estudo.

A descoberta pode abrir caminho para pesquisas, já que o uso de antibióticos tradicionais causa várias consequências, incluindo a perda da eficácia de seu uso e até uma maior incidência de alergias.

Em entrevista à AFP, porém, um dos coordenadores do estudo, Max Chavarría, disse que faltam pesquisas para entender melhor como estas bactérias reguladoras atuam e quais são suas informações genéticas antes de usá-las em humanos. 

“Projetos como o nosso podem contribuir para encontrar novas moléculas que possam, a médio ou longo prazo, ser usadas nessa batalha que estamos travando de resistência aos antibióticos”, diz.

Pesquisa

Para realizar a pesquisa, foram coletadas amostras da pelagem de 20 bichos-preguiça de um santuário da Costa Rica. O pelo dos animais é muito espesso e nele convivem insetos, bactérias, fungos e até algas.

O foco do estudo de Chavarría foi o de como as bactérias antibióticas regulam a presença de patógenos em duas espécies de bichos-preguiça da ilha caribenha, os com dois e os com três dedos.

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Senado aprova projeto de lei que equipara diabetes tipo 1 a deficiência

Senado Aprova Diabetes Tipo 1 como Deficiência, Garantindo Direitos a 600 mil Pessoas

O Plenário do Senado aprovou um projeto de lei significativo que equipara o diabetes mellitus tipo 1 a uma deficiência para fins legais. Este projeto, agora aguardando sanção presidencial, garantirá às pessoas afetadas pela doença os mesmos direitos previstos no Estatuto da Pessoa com Deficiência.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), estima-se que entre 5% e 10% das pessoas com diabetes no Brasil tenham o tipo 1 da doença. Com a aprovação deste projeto, aproximadamente 600 mil pessoas serão beneficiadas com direitos e benefícios específicos.

A classificação do diabetes tipo 1 como deficiência é um marco importante na luta por igualdade e acessibilidade para esses indivíduos. O projeto de lei, identificado como PL 2.687/2022, foi aprovado em plenária e agora segue para a sanção presidencial.

A aprovação deste projeto reflete o esforço contínuo do legislativo em garantir que as pessoas com deficiências, incluindo aquelas com diabetes tipo 1, tenham acesso a todos os direitos e benefícios previstos na legislação brasileira.

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