Professor é preso suspeito de apalpar e perseguir alunas em escola de Bonópolis

Um professor foi detido suspeito de apalpar o bumbum de alunas e persegui-las pelos corredores de uma escola, em Bonópolis, no norte de Goiás. O delegado do caso, Thales Feitosa, relatou que até esta quinta-feira, 4, quatro estudantes denunciaram terem sido vítimas do homem que atuava como bibliotecário do local durante os últimos anos.

A prisão preventiva dele aconteceu na terça-feira, 2. Ele atuava na rede estadual de educação, e de acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) o professor efetivo “já estava afastado de suas funções” e que um processo administrativo disciplinar corre na pasta.

De acordo com a polícia, as primeiras denúncias das alunas ao pais ocorreram em 2021. Porém, a corporação só tomou conhecimento e iniciou as investigações do caso em dezembro de 2022.

À polícia, as vítimas relataram convites de cunho sexual, perseguição pelos corredores, forçar contato físico e até apalpar as nádegas de uma das alunas como as principais queixas. Elas ainda relataram que evitavam sair da sala de aula ou circular sozinhas pela escola, por medo de serem abordadas por ele.

“Ele [também] aproveitava que elas iam para a biblioteca para estudar para alguma prova e se aproximava dessas alunas, forçava contato físico, iniciava diálogos de cunho sexual, perseguia algumas alunas pelos corredores”, detalhou o delegado.

Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa do professor, foram apreendidos um aparelho celular, HDs externos, cartões de memória, notebooks, entre outros suportes de armazenamento de arquivos digitais.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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