Goiânia está entre as 14 capitais que tiveram um aumento no preço da cesta básica em comparação ao último mês anterior. A informação consta na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos e divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Os maiores aumentos do valor da cesta básica foram registrados nas cidades de Porto Alegre (5,02%), Florianópolis (3,65%), Goiânia (3,53%), Brasília (3,43%) e Fortaleza (3,38%).
De acordo com a Dieese, a cesta básica mais cara do Brasil segue sendo a que é vendida na capital paulista. O cenário em São Paulo tem se repetido desde janeiro de 2023. Em abril, o conjunto dos alimentos básicos na maior cidade do Brasil custava em torno de R$ 794,68.
Entre as capitais com a cesta mais cara do Brasil, se destacam as cidades de Porto Alegre (R$ 783,55), Florianópolis (R$ 769,35) e Rio de Janeiro (R$ 750,77). Já nas regiões Norte e Nordeste, a composição da cesta de itens essenciais é diferente, por isso os preços apurados são menores.
Em todo o país, a cesta básica só registrou deflação em Natal (-1,48%), Salvador (-0,91%) e Belém (-0,57%). Já os menores valores médios do conjunto de itens essenciais foram apurados em Aracaju (R$ 553,89), Recife (R$ 582,26), João Pessoa (R$ 585,42) e Salvador (R$ 585,99).
Nesta semana, o governo federal anunciou o reajuste no valor do novo salário-mínimo do país: a partir deste mês, ele passa a valer R$ 1.320,00.
