Uso de detectores de metal reforça segurança em escolas da rede estadual de ensino

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As escolas da rede estadual de ensino em Goiás passam a contar agora com o uso de detectores de metais com o objetivo de reforçar a segurança interna. A iniciativa integra a Política Estadual de Prevenção e Combate à Violência Escolar e conta com investimento de R$ 1,8 milhão do Governo de Goiás. Os recursos foram repassados aos Conselhos Escolares das instituições de ensino para que fosse feita a compra dos equipamentos.

Os detectores de metais serão utilizados em todas as escolas da rede estadual. Os equipamentos foram adquiridos e estão em processo de entrega. Até o momento, cerca de 600 escolas já receberam os itens. A orientação da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) é que seja usado um detector de metal para cada 100 alunos matriculados.

O Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Águas Lindas de Goiás, já conta com o novo reforço. No local, 914 estudantes passam pela leitura do equipamento, que facilita a identificação de objetos metálicos como, por exemplo, facas e armas de fogo. “A aceitação foi muito tranquila e a comunidade está gostando dessa ação. Estamos fazendo a verificação esporadicamente, escolhendo alguns dias da semana”, relata Arley Ferreira Alves, gestor do Cepi Juscelino Kubitschek.

A mesma rotina tem se repetido no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Dom Fernando Gomes dos Santos II, em Goiânia, onde o uso do equipamento tranquilizou a comunidade escolar. “(Pais e alunos) elogiaram muito e ficaram mais tranquilos. Inclusive, pararam de mandar mensagem preocupados com a segurança”, conta Marcilene Andrade, gestora da unidade escolar.

Ações pedagógicas

Segundo o gestor Arley Ferreira Alves, o uso dos detectores de metais se soma a outras ações desenvolvidas na unidade escolar e que, de modo geral, visam combater a violência na escola. “Temos grupos do Núcleo Diversificado que trabalha essa questão e grupos de acolhimento. Fazemos revistas periódicas nas mochilas e, como prevenção, instalamos câmeras e portão eletrônico com interfone”, enfatiza o gestor.

Em abril, todas as unidades da rede estadual se uniram na campanha ‘Todos pela Paz’, que consistiu na realização de ações pedagógicas e palestras voltadas ao combate à propagação do ódio e da violência nas escolas. A ação contou com a parceria da Ordem do Advogados do Brasil/Seção Goiás (OAB/GO), Ministério Público de Goiás (MP-GO), Conselho Estadual de Educação (CEE/GO) e Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sepe).

Política Estadual de Prevenção e Combate à Violência Escolar
No mês de abril, o governador Ronaldo Caiado sancionou a Política Estadual de Prevenção e Combate à Violência Escolar. O documento estabelece protocolos para promover a segurança nas instituições de ensino públicas e privadas de Goiás, incluindo o uso de detectores de metais.

A Política também prevê a interlocução com as páginas de Internet para a remoção de conteúdos impróprios e que fazem a apologia ao crime, além da responsabilização civil, penal e administrativa do agressor, pais e responsáveis e da execução de campanhas de combate ao bullying no ambiente escolar.

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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