Número de fatalidades triplicou nas rodovias estaduais durante o Carnaval

Segundo dados da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), as mortes decorridas de acidentes em rodovias estaduais triplicaram durante o período do Carnaval, se comparadas ao ano passado. Nove mortes foram registradas em 2017 contra três em 2016.

O número de multas também subiu. Nesse ano mais de 26 mil multas foram aplicadas. Esse número representa um aumento de mais de 300%. De acordo com o coronel Vitor Hugo Benevides Souza, comandante do Policiamento Rodoviário, a maior parte das multas se deve ao motorista não ter ligado o farol durante a viagem de dia. As outras mais comuns foram o não uso do cinto de segurança e o excesso de velocidade.

Entretanto, o número de acidentes foi reduzido entre a sexta-feira (24) e terça-feira (28) em relação a 2016. Segundo a polícia, 32 acidentes foram registrados e 59 pessoas ficaram feridas. Cerca de 15 mil veículos foram fiscalizados nas rodovias estaduais.

Vale lembrar que esse balanço é referente apenas as rodovias estaduais já que a Operação Carnaval da Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai até o fim desta quarta-feira (01) e só será divulgado na quinta-feira (02).

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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