Polícia procura por homem suspeito de agressão e estupro de mulheres em Goiânia

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Um homem suspeito de se passar por um agente de saúde, estuprar, roubar e agredir moradores está sendo procurado pela Polícia Civil de Goiânia (PC). Imagens de câmeras de segurança registraram o suspeito nas proximidades da residência.

 

Segundo as informações divulgadas pelo delegado que está cuidando do caso, Fabrício Rodrigues, do Grupo de Repressão a Roubos (Garra), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais, o episódio ocorreu em agosto de 2022 e a imagem do suspeito está sendo compartilhada pela corporação para ajudar nas investigações.

 

De acordo com as investigações, haviam duas mulheres e um homem na residência. O suspeito rendeu os moradores com um facão, agrediu duas vítimas e estuprou uma delas. O delegado ainda relatou que ele ainda teria levado R$ 2 mil e dois aparelhos celulares.

 

Ainda segundo Rodrigues, o suspeito entrou apenas nesta casa. Até o momento, ele não foi localizado, mas a polícia pede que a população ajude a encontrá-lo.

 

“As imagens foram coletadas pelos policiais civis da DEIC nas proximidades da residência da vítima”, informa o investigador. A Deic disponibiliza os telefones (62) 3201-1140 e (62) 98406-6523, além do Disque-denúncia 197, para denúncias.

 

Penas

 

De acordo com o Projeto de Lei 2945/22, tipifica tentativa de invasão a domicílio como tentativa de roubo, se o agente tem o intuito de subtrair objetos da propriedade. Com isso, o infrator estará sujeito à pena correspondente ao crime de roubo (reclusão, de quatro a dez anos), diminuída de um a dois terços.

 

Já exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o exercício poderá ser penalizado em prisão simples, de 15 dias a 3  meses, ou multa.

 

Por fim, no caso do estupro, se a agressão sexual resultar em lesão corporal grave, ou a vitima ter entre 14 e 18 anos, a pena é aumentada, de 8 a 14 anos; se resultar em morte, de 12 a 30 anos.

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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