Gracinha Caiado destaca referência da moda goiana para o Brasil

O Governo de Goiás, por meio das Secretarias de Estado da Retomada e de Indústria, Comércio e Serviços, lançou na manhã desta quinta-feira,11, em parceria com a Fecomércio, Sesc, Senac e Sebrae Goiás, a 2ª edição da Amarê Fashion – Semana de Moda Goiana. O evento foi realizado no jardim do Palácio das Esmeraldas e teve a participação da presidente de honra da OVG Goiás e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado.

Durante o evento, a primeira-dama destacou a importância do mercado para todo o país e a produção própria de roupas em solo goiano. “Goiás é referência em moda no Brasil. Nós temos na região da 44 a exportação de moda para todos os estados do Brasil, uma moda de qualidade, bem feita. Não é uma moda importada de outros países, mas feita aqui em Goiás.”

Gracinha destacou ainda a participação de outros países na Amarê Fashion. Na ocasião, ela recebeu um comitê africano, com o objetivo de integrar futuramente a comunidade Kalunga ao projeto de parceria entre as modas goiana e africana. “Goiás está se colocando no mercado da moda, não apenas no Brasil, mas no mundo. No ano passado, neste evento, foram vários estados e países que fizeram parte. Então, é extremamente importante para a economia do Estado.”

Para o superintendente do Sebrae Goiás, Antônio Carlos de Souza, além de fortalecer a economia goiana, com a produção das peças e exportação, o evento é uma forma de valorizar a cultura goiana. “Aqui nós tivemos a oportunidade de apresentar essa marca que foi lançada, o Amarê Fashion, representando a semana da moda goiana no Estado, uma posição que nos coloca para sempre valorizar a cultura goiana.” O Sebrae é o organizador da Amarê Fashion, que será realizada de 29 de agosto até 2 de setembro no Centro Cultural Oscar Niemeyer.

Ações do governo

Presente no evento desta quinta, César Moura, secretário da Retomada, destacou as ações do Governo de Goiás aos empreendedores que queiram ingressar no mercado, mas não tem capital de giro para iniciar o negócio, e ressaltou as políticas públicas voltadas para quem quer trabalhar. “No Amaré Fashion vai ter um stand da Retomada, onde as pessoas vocacionadas para a moda vão poder fazer cursos de capacitação e, se for vulnerável, ter o crédito para abrir o seu próprio negócio. Se for empresário também terá outra forma de crédito. Então, isso é uma forma de dizer que o Governo de Goiás está aqui com o Sebrae, mostrando que juntos nós queremos que a moda em Goiás seja cada dia mais forte.”

Em 2022, a Amarê Fashion movimentou R$ 29,3 milhões, realizou 454 reuniões e contou com a participação de 85 empresas, além de receber comitivas da Austrália, Itália e Estados Unidos e contar com a presença de tradings com atuação internacional no mundo da moda.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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