Goiânia pode ser monitorada por drones de alta precisão

Está tramitando na Câmara dos Vereadores de Goiânia um projeto que autoriza o uso de drones para monitoramento aéreo da cidade. De acordo com o vereador Tiãozinho Porto (PROS), autor da propositura, o objetivo é usar a tecnologia em favor da população e otimizar a tomada de decisões em relação à segurança pública, trânsito e transporte público. “Nossa proposta apresenta uma ferramenta de baixo custo, alto desempenho e resposta imediata que irá auxiliar especialmente, a vigilância da Guarda Municipal, o controle do trânsito pela SMT e a fiscalização da CMTC sob o transporte coletivo”, explica.

Segundo o especialista em segurança público-privada, Ivan Hermano Filho, a tendência é lançar mão da tecnologia. O drone vem sendo testado em outros países como solução de mobilidade urbana, segurança pública e tarefas de gestão urbana controladas ou autônomas. “Existem drones que executam tarefas como o controle do trânsito de forma pré-programadas. Decolam de uma base alimentada por energia solar, executam a tarefa e retornam sem ter o controle de uma pessoa”, comenta.

De acordo com o vereador Tiãozinho, o monitoramento tem caráter preventivo e vigilante para ajudar o poder público a solucionar problemas corriqueiros de segurança, congestionamentos, manifestações, acidentes, alagamentos, desastres naturais. “O projeto não tem nenhuma tendência punitiva e não será usado para multar condutores de veículos”, garantiu o parlamentar.

A matéria já passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e estava na pauta de votação da Câmara Municipal de Goiânia da última quinta-feira, 1, mas não foi votada. A expectativa é que seja colocada em votação na sessão plenária da próxima terça-feira, 6.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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