Caiado prestigia tradicional cavalgada da Pecuária de Goiânia

O governador Ronaldo Caiado recebeu na tarde deste sábado,13 , a tradicional cavalgada de divulgação da Exposição Agropecuária do Estado de Goiás. Resgatado após 10 anos de paralisação, o evento reuniu cerca de mil cavaleiros em Goiânia. O grupo foi recepcionado com entusiasmo pelo chefe do Executivo durante passagem pela Praça Cívica. “Fiz questão de recebê-los aqui em frente ao Palácio das Esmeraldas e participar desse momento de descontração e confraternização com os amigos”, disse Caiado, que participou da cavalgada com suas mulas Estrela e Africana.

Neste ano, a Exposição será realizada entre os dias 18 e 28 maio. Como forma de convidar a população, a comitiva saiu da sede da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), entidade organizadora do evento, no Setor Nova Vila. A cavalgada seguiu escoltada pela Polícia Militar até chegar à Avenida 136, no Setor Marista, e, em seguida, retornou ao Setor Central.

Enquanto era servido um lanche aos cavaleiros, o governador destacou a participação do Estado no evento. As secretarias da Retomada; de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa); Agrodefesa; Emater e a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) fazem parte da programação. Uma das novidades é a oferta de vagas de emprego e de cursos técnicos gratuitos em agroecologia, zootecnia, agropecuária e agricultura pelos Colégios Tecnológicos (Cotecs).

Caiado falou que, durante a Exposição Agropecuária, pretende mudar a sede do Governo de Goiás para o local do evento por um dia. “Vamos mostrar o quanto o setor tem apoiado o desenvolvimento do estado de Goiás e desse Brasil”, disse o governador.

Para o titular da Seapa, Pedro Leonardo, a intenção do Governo é fortalecer cada vez mais esse tipo de evento, onde o produtor rural tem acesso às tecnologias e a uma programação festiva.

O presidente da SGPA, Gilberto Marques Neto, espera que a exposição movimente R$ 50 milhões em negócios. “A cavalgada vem para avisar que a Pecuária está chegando”, disse o presidente. Ele explica que a edição 2023 vem para resgatar o formato festivo, com a volta da família ao evento, com programação para crianças e adultos.

Agronegócio

Dados da Seapa mostram que Goiás está na segunda colocação do ranking nacional de abate de bovinos e na terceira posição em exportação de carne bovina. Em relação à produção de grãos, as lavouras devem entregar um total de 32,28 milhões de toneladas de grãos na Safra 22/23. O volume deve dar a Goiás o terceiro lugar entre os maiores produtores estaduais, atrás apenas de Mato Grosso e Paraná, e representa crescimento de 11,9% na comparação com a Safra 21/22.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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