Festas juninas se tornam patrimônio cultural imaterial de Goiás

As festas juninas se tornaram, na última semana, patrimônio cultural e imaterial goiano após o aval da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). A sanção da Lei Estadual foi publicada pelo governador em exercício Daniel Vilela (MDB). A matéria é de autoria do deputado Charles Bento (MDB). 

Bento justificou que junho é um dos meses mais esperados do ano em Goiás. Isso porque, as tradicionais festas juninas são marcadas por comemorações repletas de fogueiras, bandarilhas, danças e comidas típicas de Goiás.

De acordo com o projeto, a festividade, comemorada no mês de junho, segue o costume da igreja católica, e com a mistura de outros povos, é celebrada com comidas e atividades típicas do estado. 

“As celebrações vão desde as mais tradicionais, com venda de arroz doce e produtos derivados do milho, como pamonha, canjica, pipoca, bolo de milho verde, milho cozido, bolo de fubá e curau. Também fazem parte do cardápio, biscoito de polvilho, batata doce assada, e como bebida, o tradicional quentão”, diz o projeto.

A justificativa destaca, também, as mudanças culturais relacionadas às comemorações, com o passar dos anos. 

“Em Goiânia, o forró ganha espaço, além das músicas de roda. Na Villa Cavalcare, o Arraiá da Santa Ajuda e a melodia do estilo musical forró têm a intenção de auxiliar os solteiros a conseguir um parceiro no amor”, frisa.

Outro ponto em destaque está voltado à tradição das festas juninas dentro das escolas. 

“Com um misto de variados estilos, como hip hop, sertanejo, forró e outros gêneros musicais, os alunos se divertem com comidas típicas e decorações. A grande maioria dessas festas auxilia na arrecadação de fundos para as escolas. Nesse espaço, o público se mistura entre crianças e adultos”, pontua.

A justificativa da lei enaltece, ainda, as competições dos grupos da Federação de Quadrilheiros do Estado de Goiás e o Arraiá do Cerrado, promovidos anualmente. 

“A festa também difunde características do povo goiano e alegra a multidão”, pondera o texto.

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Empresário morre após acidente com cavalo em Pirenópolis

Um empresário de 39 anos faleceu após cair de um cavalo e ser arrastado pelo animal na zona rural de Pirenópolis, região central de Goiás. O acidente aconteceu na manhã da última segunda-feira, 23, no povoado de Caxambú. Bruno Carvalho Mendonça foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira, 25.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas relataram que Bruno saiu para cavalgar por volta das 8h e sofreu a queda algumas horas depois. Ele ficou preso ao cavalo e foi arrastado até a sede de uma fazenda, onde foi encontrado inconsciente e apresentando sinais de convulsão.

Ferimentos graves
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou os primeiros socorros no local. Bruno foi levado inicialmente para uma unidade de saúde em Anápolis, onde foi constatado que ele apresentava ferimentos graves e queimaduras provocadas pelo atrito com o solo.

Posteriormente, o empresário foi transferido em estado grave para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como queda acidental, mas será investigado pela Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

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