Impulsionado por soja, agronegócio atinge US$ 1,1 bilhão em exportações

As vendas externas de produtos do agronegócio goiano somaram, em abril, US$ 1,1 bilhão em Valor FOB (Free On Board) e 1,8 milhão de toneladas em volume. Os dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, por meio da plataforma Agrostat, mostram que o complexo soja respondeu por 80,1% do faturamento com as exportações do agro no período. Entre os produtos que compões o complexo soja, a soja em grão foi o item que gerou maior receita (US$ 753,5 milhões), seguida pelo farelo de soja (US$ 120,2 milhões) e pelo óleo de soja (US$ 18,5 milhões).

 

As carnes ocuparam o segundo lugar na lista de produtos agropecuários goianos que, no comércio exterior, proporcionaram maior arrecadação no quarto mês do ano. Foram US$ 137,5 milhões. A carne bovina liderou o segmento (US$ 92,4 milhões). Entre os itens mais comercializados (em Valor FOB) vieram na sequência: a carne de frango (US$ 41,8 milhões), a carne suína (US$ 2,5 milhões) e as demais carnes (US$ 800,2 mil).

 

Em abril, o complexo sucroalcooleiro também foi destaque nas vendas externas do agro estadual, ficando na terceira posição, com US$ 36,8 milhões em faturamento. Deste total, US$ 21,7 milhões foram arrecadados com a comercialização de álcool etílico. Já o açúcar de cana ou beterraba respondeu por outros US$ 15,1 milhões.

 

A lista de dez itens mais exportados pelo agro goiano no período teve ainda: couros, produtos de couro e peleteria, em quarto, com US$ 11,9 milhões; demais produtos de origem animal, em quinto, com US$ 10,5 milhões; fibras e produtos têxteis, em sexto, com US$ 6,8 milhões; demais produtos de origem vegetal, em sétimo, com US$ 6,1 milhões; cereais, farinhas e preparações, em oitavo, com US$ 5,7 milhões; café, em nono, com US$ 4,1 milhões; e produtos oleaginosos exceto soja, em décimo, com US$ 817,8 mil.

 

“Os dados são interessantes porque mostram que, além dos produtos tradicionais, como complexo soja, carnes e complexo sucroalcooleiro, a pauta exportadora do nosso agro está se diversificando. Tivemos o café entre os dez produtos mais comercializados com outros países em abril e, se abrimos um pouco mais o leque, percebemos produtos hortícolas e florestais também ganhando projeção”, ressalta o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende.

 

No quarto mês do ano, as exportações de produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos proporcionaram faturamento de US$ 700,1 mil. Já os produtos florestais responderam por US$ 108,4 mil.

 

De janeiro a abril, o comércio exterior do agro goiano totalizou US$ 3,6 bilhões.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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