Mãe e padrasto são presos por estuprar crianças em Guapó

Um idoso de 60 anos foi preso suspeito de estuprar duas adolescentes, de 12 e 13 anos, por mais de três anos, em Guapó, na Região Metropolitana da Capital. As vítimas eram filhas da namorada do homem, de 46 anos, que confessou ter conhecimento dos abusos. Ela também foi presa nesta segunda-feira, 15. 

 

Segundo a Polícia Civil (PC), as vítimas começaram a ser estupradas pelo padrasto quando tinham 9 e 10 anos de idade. A criança mais velha, inclusive, contou à mãe sobre os crimes, mas a mulher permitiu que as vítimas continuassem sendo abusadas e até as chantageava para passarem o final de semana na casa do homem, caso quisessem ganhar um celular novo.

 

A PC tomou conhecimento do caso após ser informada pelo Conselho Tutelar, que recebeu denúncias de familiares das vítimas. As adolescentes foram encaminhadas ao Conselho Tutelar e, posteriormente, levadas para a casa de familiares.

 

O casal, por outro lado, pode responder por estupro de vulnerável, sendo que a mãe é participe do crime devido a omissão. Caso sejam condenados, eles podem pegar uma pena de até 15 anos de prisão. 

 

Lei

 

A figura do crime de estupro contra vulnerável é prevista em outro tipo penal, descrito no artigo 217-A, criado pela Lei 12.015/2009. O texto do mencionado artigo veda a prática de conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos, sob pena de reclusão de 8 a 15 anos.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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