Torcedor do Goiás é morto após atacar ônibus com torcida do Vila

O torcedor do Goiás Lucas Pereira Neves, de 23 anos, foi morto com um tiro no tórax, disparado por Guardas Civis Metropolitanos (GCM), na tarde do último sábado (3), na Avenida Anhanguera, no setor Campinas, Goiânia. Lucas teria sido baleado após atirar três pedras contra um ônibus do Eixo Anhanguera, onde estavam torcedores do Vila Nova, segundo ocorrência registrada pela GCM. O torcedor do Goiás estava em uma moto e foi baleado por agentes do serviço reservado da GCM, que estavam à paisana acompanhando o ônibus.

Segundo testemunhas, o homem estava desarmado, enquanto guardas civis disseram que identificaram um rapaz atirando contra o eixo e, na tentativa de abordá-lo, o mesmo reagiu, atirando contra os guardas, que revidaram e acertaram Lucas. Disseram ainda que apreenderam com ele um revólver, que foi apresentado na Central de Flagrantes.

A vítima chegou a ser levada consciente para o Hospital de Urgências Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde faleceu. O irmão dele, Gleidson Marcelo Pereira Neves, de 34 anos, registrou a ocorrência da morte no final da tarde na Central de Flagrantes, informando que o irmão morreu em decorrência de “disparos” de arma de fogo. O delegado Ernane Cazer, da Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH) vai investigar o caso, mas só deve fazer declarações após a conclusão do inquérito, instaurado nesta segunda-feira, (5).

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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