Gasolina deve ficar mais de 7% mais barata a partir de junho

Gasolina deve ficar mais de 7% mais barata a partir de junho

Uma projeção da empresa de consultoria MacroSector aponta que a gasolina deve ficar 7,1% mais barata a partir do mês de junho. Será o primeiro mês completo depois da mudança da política de preços da Petrobras, cuja decisão ocorreu na última terça-feira, 16. Com isso, a expectativa é de que o litro médio do combustível chegue ao valor de R$ 4,80, com queda também no diesel.

Gasolina mais barata a partir de junho

 

A MacroSector estuda mais de 30 setores da economia, com especialização em análises macroeconômicas, estudos setoriais, fusões e aquisições, ESG e assessoria econômica em geral. O estudo relativo aos combustíveis mostra que, além da gasolina, o diesel deve cair em 6,5%, chegando a uma média de R$ 4,86.

 

A projeção da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) é de que a gasolina caia R$ 0,29 por litro, com expectativa de queda de R$ 0,39 a cada litro de diesel. Além disso, teoricamente a queda reduziria em 0,6% a atual inflação do Brasil.

Confira os preços mais baratos da gasolina na Grande Goiânia:

  • Masa Auto Posto (R$ 4,68): Rua 44, Jardim Bela Vista – Continuação, Aparecida de Goiânia
  • Posto Ipê (R$ 4,75): Avenida Perimetral Norte, 10187, Chácaras Retiro, Goiânia
  • Posto Show 5ª Avenida LTDA (R$ 4,79): Avenida Quinta Avenida, 275, Setor Leste Vila Nova, Goiânia
  • Postos Dume (R$ 4,79): Avenida Dona Quimbita Abrantes, Industrial Santo Antônio, Aparecida de Goiânia
  • Posto Jatobá (R$ 4,80): Avenida V 5, Cidade Vera Cruz, Aparecida de Goiânia

Confira os preços mais baratos do etanol na Grande Goiânia:

  • Posto Brasil (R$ 3,07): Rua Diamante, Residencial Serra das Brisas, Aparecida de Goiânia
  • Posto Show 5ª Avenida LTDA (R$ 3,34): Avenida Quinta Avenida, 275, Setor Leste Vila Nova, Goiânia
  • Posto Jatobá (R$ 3,35): Avenida V 5, Cidade Vera Cruz, Aparecida de Goiânia
  • Posto Capim Dourado (R$ 3,37): Rua 2, Setor Garavelo Sul I, Hidrolândia

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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